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Sabor

Doceira dedicada, ela teve de aprender o "Furrundum" para agradar clientes

Anny Malagolini | 06/04/2014 07:51
Os doces são feitos em um fábrica nos fundos da casa da doceira (Foto: Marcelo Victor)
Os doces são feitos em um fábrica nos fundos da casa da doceira (Foto: Marcelo Victor)

O nome é estranho, e o sabor bem diferente. Mas de tantos pedidos, o “Furrundum” começou a ser feito pela doceira Denize Cafure, de 51 anos. Hoje, quem chega no Aeroporto Internacional de Campo Grande, já encontra o produto, que na verdade foi criado em outra região, com origem disputada pelo vizinho Mato Grosso e pelo Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.

O doce leva mamão, rapadura e gengibre, o que dá o gosto forte ao prato, mas quem gosta de sabores exóticos, certamente deve aprovar. A sugtestão é comer com queijo, como a concorrente goiabada.

Quem entende de culinária sabe, para fazer doce não basta saber a receita. Como dizem, precisa mesmo é ter a “mão boa”. E há 28 anos, Denize se dedica e prova que domina esse quesito na hora de fazer doces e compotas caseiras.

Mamão, queijadinha, abóbora e doce de leite são os mais comuns. A pedido de uma cliente, ela aprendeu a fazer o Furrundum, mas segundo Denize, a receita ensinada a ela veio do Nordeste.

A doceira produz em casa, onde construiu nos fundos uma pequena fabrica para a produção. O pote com 700 gramas custa R$ 10,00 e com um quilo sai por R$ 15,00.

Denize ensinou ao Lado B como se prepara o Furrundum, provando que além de boa no doce, também é "gente boa". Anote:

Ingredientes:

3 mamões verdes
2 rapaduras
gengibre a gosto

Preparo: Rale os mamões e lave-os bem, até retirar todo o leite. Leve ao fogo com a rapadura, gengibre, cravo e canela. Deixe cozinhar em fogo brando, mexendo sempre, até aparecer o fundo da panela. Pronto, é só colocar nos vidros.

Os doces são vendidos na rua Sacambu, número 8, bairro Coophatrabalho, ou no Aeroporto Internacional de Campo Grande..

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