Para comerciantes do Coophavila, corredor gastronômico será a “nova Bom Pastor”
Lei é autorizativa e ideia é transformar "point" do bairro em atrativo turístico e cultural da cidade
Com a sanção da Lei nº 7.139/2023, que cria o corredor gastronômico turístico no Bairro Coophavila II, empresários da Avenida Marinha estão esperançosos com a iniciativa da administração municipal que tem como objetivo a promoção de eventos e atividades culturais no espaço.
De acordo com o texto, publicado em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), fica autorizada a criação e incentivo de promoção, assim como o ordenamento do local, mediante apoio dos órgãos envolvidos para a organização de trânsito, segurança, harmonização estética, sinalização e realização de festivais no local.
Conforme já noticiado pelo Campo Grande News, a avenida já favorece o comércio pela comodidade. Na principal via do bairro, é possível colocar mesas e cadeiras e fazer da calçada a extensão dos bares e restaurantes. Lá, não faltam opções, mas a criação do corredor pode ordenar o sistema.
Para o proprietário de uma franquia de açaí, Marilson Oliveira, de 55 anos, acredita que a criação do corredor deve inflacionar o mercado imobiliário, citando como exemplo a situação em Ribas do Rio Pardo. Porém, vê o projeto com bons olhos. "O aluguel, hoje de R$ 1 mil, deve dobrar. O bom é que sempre vai ter movimento. A vinda de todo comércio é benéfica e acaba gerando retorno", disse.
O comerciante Hélio Marques da Silva, 52, avalia positivamente o estímulo ao centro gastronômico. "Sou de Dourados, mas moro aqui há cerca de 10 anos. Vejo que essa nova criação da prefeitura vai ser vantajosa pelo fato de criar visibilidade na região".
Silva brinca sobre a possibilidade de expandir trailer de lanches para um bar. "Caso se concretize, a vantagem aumenta e poderemos ofertar mais serviços, com diferentes setores, bem no nosso bairro assim como é na Bom Pastor".
Citado como exemplo por muitos, o endereço gastronômico se tornou uma grande aposta no ano de 2013, devido ao aumento de moradores na região do Bairro Vilas Boas. A avenida se tornou ponto de encontro com bares, restaurantes, mercados, lanchonetes, lojas de roupas, academia, pizzaria e outros empreendimentos.
Para a proprietária de sorveteria Larissa de Almeida, 23, a infraestrutura da Avenida Marinha oferece vantagens adicionais ao consumidor. "Aqui é tranquilo, rua larga, tem onde estacionar. A criação do corredor gastronômico vai movimentar muito o comércio local. Um exemplo são os comércios das ruas adjacentes, que inclusive mudaram pra cá por conta da visibilidade da avenida.
Ela ressalta que espera mais investimentos na região, tanto no setor cultural como na segurança pública. "No nosso caso, recebemos uma indicação de ponto para abertura da sorveteria e viemos. O movimento está muito bom. Terça, sábado e domingo são os dias de maior movimento", conclui.
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