Tânia capricha no cuscuz e vende até com banana frita ou cheddar
A maranhense capricha na criatividade dos acompanhamentos do prato nordestino
Como toda boa nordestina, a maranhense Tania Michele Mendes de Araújo, de 40 anos, não dispensa um cuscuz. Foi em 2020 que o prato começou a se popularizar no lugar onde ela trabalhava.
“Lá, o pessoal servia um lanche aos funcionários, mas que era pão e isso me fazia mal. Então, comecei a fazer cuscuz no micro-ondas, porque lá não tinha como eu usar a cuscuzeira. E virou febre”, se diverte. Agora, com incentivo dos amigos, ela passou a vender o prato e soltou a criatividade, com cuscuz até com banana frita.
A porção é individual e caprichada e com diversos acompanhamentos, como ovo e queijo, com linguiça e frango defumado na cebola, carne seca, peito de peru, linguiça, queijo coalho e vinagrete ou até com banana frita e muçarela, invenção da própria Tânia.
A jornalista que aqui escreve é nordestina também e as tentativas de fazer cuscuz no micro-ondas foram um fracasso. Mas Tânia acertou em cheio no ponto e o prato sai até melhor dos que meu pai e eu fazemos na cuscuzeira. “O segredo está na hidratação, tem que hidratar bem direitinho”, ensina.
Quem ajuda no preparo é o marido Nestor Henrique Gonçalves da Costa, conhecido por todos como Neto, de 57 anos. Casados há 14 anos, se conheceram no Maranhão e de início, Neto não foi muito fã do cuscuz.
“Na primeira semana de namoro, ela fez pra eu experimentar e eu me engasguei no cuscuz, acredita?”, relata. “Ele ficou traumatizado, nem queria comer. Eu só dava risada, porque eu nunca tinha visto alguém se engasgar daquele jeito”, se diverte Tania.
Hoje, Neto aprendeu direitinho a fazer o cuscuz para as entregas e diz até se divertir. O casal divide os turnos e fazem os pratos na cozinha de casa, uma vez que Tânia tem um trabalho integral. Os primeiros pedidos já começam a sair logo cedo da manhã e vão até quase 21h da noite.
Os dois chegaram em Campo Grande 4 anos atrás e, desde então, Tânia diz sentir-se em casa. “Eu falei pra ele, desde que eu cheguei aqui, eu sabia que Deus tinha grandes coisas para mim. Eu me senti muito acolhida e querida, me sinto em casa e não quero mais morar em nenhum outro lugar”, expressa Tânia.
O sucesso do cuscuz, Tânia atribui justamente às boas energias que sente aqui na cidade. Em apenas uma semana de funcionamento, os pedidos não param. “Foi tudo se encaixando. Primeiro, que a recepção das pessoas foi maravilhosa. Depois, precisava de entregadores e apareceram dois que deu certinho com os horários que a gente precisava. E o melhor de tudo é ouvir de gente que nunca nem tinha experimentado cuscuz, comer e falar pra gente que gostou”, comenta.
O Oxente! Ki Cuscuz Nordestino funciona de segunda a quinta, das 7h às 21h, na sexta-feira até as 17h, nos sábados, das 18h às 22h e aos domingos de 7h até 21h. O telefone para contato é (67) 99816-6794.
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