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Lado Rural

Abate de animais em MS cresceu 13,8% no ano passado

O percentual resulta em mais de 3,5 milhões de animais abatidos

Por Izabela Cavalcanti | 27/03/2025 07:48
Abate de animais em MS cresceu 13,8% no ano passado
Secretário Rogério Beretta, da Semadesc, e o presidente da Novilho Precoce MS, Rafael Gratão, explicam sobre o programa Precoce MS (Rosana Siqueira)

Os abates de animais em Mato Grosso do Sul subiram 13,8% no ano passado, ultrapassando 3,5 milhões. Os dados foram apresentados na quarta-feira (26), na Dinapec 2025, durante uma palestra conjunta do secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico-Sustentável, Rogério Beretta, e do presidente da Associação dos Produtores de Novilho Precoce de MS (Novilho Precoce MS), Rafael Gratão.

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Os abates de animais em Mato Grosso do Sul cresceram 13,8% no ano passado, superando 3,5 milhões. O aumento é atribuído ao uso de tecnologias e incentivos do programa Precoce MS, que promove práticas sustentáveis e tecnológicas na pecuária. Desde 2018, o abate de novilhos precoces subiu 112%. O programa, que remunera produtores e incentiva boas práticas, conta com 2.848 produtores cadastrados e já distribuiu R$ 117 milhões em 2024. A meta é que todos os produtores passem por avaliação de suas propriedades a partir de abril.

Em relação aos novilhos precoces, o aumento foi de 112% desde 2018, quando foram abatidos 722.217 bovinos, passando para 1,534 milhão de animais no ano passado.

O resultado pode ser atribuído tanto ao maior uso de tecnologias por parte dos produtores, quanto aos incentivos oferecidos pelo Governo do Estado por meio do programa Precoce MS.

Segundo o secretário Rogério Beretta, o programa se adaptou às novas tecnologias. "Mesmo com a queda na área de pastagem e a redução do nosso rebanho, tivemos um aumento na produção. Então, isso, dentro da Embrapa, é muito tranquilo de dizer, porque a Embrapa é uma das principais responsáveis por esse acontecimento. A tecnologia vem para incrementar a pecuária, e os números mostram isso facilmente", pontuou.

O programa atende à legislação ambiental, ao Processo Produtivo em conformidade e aos avanços tecnológicos que impactam na sustentabilidade. Também atende aos critérios do PNEFA-MS, que prevê incremento nos protocolos de controle zootécnico e zoossanitário, nas condições de biosseguridade e nos processos de rastreabilidade animal (Segurança na Cadeia da Carne).

"Quando o programa foi reformulado, somente 50 produtores do sistema anterior tinham adotado boas práticas agropecuárias. Hoje, são 516 que adotaram boas práticas agropecuárias. Então, aumentamos de 50 para 500. Mas o que queremos agora? Queremos que esses 2.300 passem por um processo de avaliação de sua propriedade. A partir de abril, na renovação do cadastro, todos terão que passar por esse processo", detalhou Beretta.

Dados - Em 2024, o Precoce MS remunerou em mais de R$ 117 milhões os produtores cadastrados. Atualmente, o programa tem 2.848 produtores cadastrados, com 615 profissionais responsáveis técnicos e 516 estabelecimentos com atestado de adequação. Destes, 409 estão em nível avançado; 75, no nível intermediário; 26, no nível básico; e 2.333, no nível obrigatório.

São 1.930 estabelecimentos rurais com identificação animal, 316 em unidades de confinamento e 492 estabelecimentos rurais com associativismo.

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