Embrapa Gado de Corte retoma curso presencial de capacitação em pastagens
É possível elevar de seis a oito vezes a capacidade produtiva da pastagem com estratégias adequadas
No retorno às atividades presenciais, a Embrapa Gado de Corte oferece o Curso de Pastagens, entre os dias 27 e 29 de abril, em sua Sede localizada em Campo Grande (MS). Segundo nota distribuída à imprensa pela assessoria de comunicação da empresa de pesquisa, o curso é voltado exclusivamente para técnicos e produtores, com vagas limitadas e aulas práticas e teóricas, distribuídas em 22 horas.
“Durante a pandemia, explodiu o número de eventos on-line que foram importantes para as atividades de transferência de tecnologias. Nossa equipe participou de um grande número de lives, dias de campo on-line e palestras virtuais. Entretanto, somos unânimes ao afirmar que um evento presencial possibilita maior interação e troca”, afirma Rodrigo Amorim Barbosa, pesquisador em manejo de pastagem e chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Unidade.
Uma mostra dessa expectativa está no grupo de pesquisadores envolvidos para a capacitação. A equipe reúne 13 especialistas, das mais diversas áreas, como manejo de pastagem, solo, pragas e doenças, maquinário, suplementação, socioeconomia, plantas daninhas e sustentabilidade. Amorim ratifica que a “equipe de pesquisadores já estava ansiosa para mais uma edição do evento”. A última edição presencial foi em 2019, antes da pandemia.
Para 2022, os organizadores trarão um olhar mais técnico e prático, com espaço para observar in loco as tecnologias da Embrapa disponíveis para o produtor rural. Os assuntos apresentados incluem formação, manejo e estresses bióticos e abióticos em pastagens; conceitos de sistemas integrados e sustentabilidade; uso de maquinários; aspectos econômicos do sistema produtivo; solos do Cerrado e adubação; dentre outros.
Estudos da Embrapa indicam que é possível elevar de seis a oito vezes a capacidade produtiva da pastagem com estratégias adequadas. O primeiro passo é intensificar a produção adotando um dos vários modelos intensivos existentes no Brasil. Durante o treinamento, técnicos e produtores, saberão como isso é possível, de fato.
