Câmeras flagram mães e filhotes usando tocas de tatu-canastra
Registros das 10 espécies foram feitos no Pantanal sul-mato-grossense, Cerrado e Mata Atlântica
As tocas do tatu-canastra voltaram a servir de refúgio para outras espécies da fauna brasileira. Pelo menos dez animais foram flagrados por armadilhas fotográficas instaladas pelo Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), em diferentes regiões onde a entidade atua.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
As imagens foram compartilhadas pelo ICAS no último domingo (13), por meio da série “Filhotes e Mamães”, publicada nas redes sociais. A iniciativa mostra mães e filhotes utilizando as tocas como abrigo, em busca de segurança ou alimento.
“Como vocês sabem, os tatus-canastra são verdadeiros engenheiros do ecossistema. Por servirem como refúgios contra predadores, abrigos térmicos e fontes de comida, suas tocas desempenham um papel muito importante para a biodiversidade”, destacou a publicação no Instagram.
As imagens foram registradas nos três biomas onde o ICAS atua com projetos de conservação: Pantanal sul-mato-grossense, Cerrado e Mata Atlântica.
Na série “Filhotes e Mamães”, foram avistados: emas (Pantanal), tamanduá-mirim (Cerrado), queixadas (Cerrado), onça-parda (Mata Atlântica), tamanduá-bandeira (Cerrado), cachorro-do-mato (Pantanal), jacutinga-de-garganta-azul (Pantanal), ouriço (Cerrado), tamanduá-bandeira (Cerrado) e mutum.
No Pantanal, os registros ocorreram na região de Aquidauana, no Hotel Fazenda Baía das Pedras, a 141 km de Campo Grande. No Cerrado, os flagrantes foram feitos em Três Lagoas. Já na Mata Atlântica, as imagens vieram do Parque Estadual do Rio Doce, em Minas Gerais.
O ICAS é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve projetos voltados à conservação da biodiversidade, como os do tatu-canastra e o “Bandeiras e Rodovias”.
Confira a galeria de imagens:
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.