Com 821 mil hectares queimados, Pantanal tem pior julho dos últimos 22 anos
Combate ao fogo envolve mais de 300 pessoas e operação conta com apoio aéreo de 4 aeronaves
Após uma semana de início da operação de combate a incêndio no Pantanal, estimavas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) mostram que 821 mil hectares foram reduzidos a cinzas, desde o início de 2020. De acordo com o governo do Estado, julho registrou uma das piores queimadas no bioma dos últimos 22 anos.
De acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), nesta sexta-feira, haviam 1.383 focos de incêndio em Mato Grosso do Sul. A maioria, 79,1%, se concentrava no município de Corumbá, distante 420 quilômetros, coração do Pantanal Sul-mato-grossense. Mais 10,4% focos se encontravam na região de Porto Murtinho.
São mais de 300 pessoas do Corpo de Bombeiros Militar, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar Ambiental, Defesa Civil Municipal, envolvidas na operação de combate às chamas. Além de equipes do Ibama/Prevfogo.
Os trabalhos contam com apoio aéreo de quatro aeronaves que transportam os combatentes para o mais próximo possível da linha de fogo. Os aviões são utilizados também para o lançamento de água sobre as chamas.
Os combates estão focados em extinguir as áreas que estão queimando ao norte da área urbana de Corumbá/Ladário. Estes incêndios são os responsáveis por lançarem fumaça para as cidades.
Uma nova frente de atuação foi aberta na operação. Orientação e conscientização de moradores começaram a ser realizadas. Também se começa a ser realizados sobrevoos para identificar os autores/responsáveis que estão fazendo o uso do fogo.
Todas as medidas, desde o reconhecimento, combate, conscientização e até a responsabilização dos causadores dos incêndios, visam, única e exclusivamente, cessar todos os impactos causados pelos incêndios florestais.
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