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Meio Ambiente

Fechamento do lixão tem bomba, prisão e balas de borracha

Aline dos Santos e Mariana Lopes | 18/12/2012 11:00
Antes da confusão, tropa de choque se posicionou em frente ao portão.  (Foto: Luciano Muta)
Antes da confusão, tropa de choque se posicionou em frente ao portão. (Foto: Luciano Muta)
Defensora mostra balas de borracha recolhidas no local.
Defensora mostra balas de borracha recolhidas no local.

A primeira tentativa dos catadores de impedir a entrada de caminhões de coleta no lixão, no bairro Dom Antônio Barbosa, foi reprimida com bombas de efeito moral e tiros de balas de borracha. Hoje, o local está sendo desativado pela Prefeitura de Campo Grande.

A defensora pública Olga Lemos Cardoso de Marco, que está no local, recolheu balas disparadas pela Polícia Militar. A confusão começou quando os trabalhadores barraram a entrada de dois caminhões. Em resposta, a tropa de choque da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) soltou três bombas de efeito moral e fez disparos com a munição de borracha. Cachorros e a cavalaria investiram contra os catadores. A ação fez com que os mais de cem catadores se dispersarem.

Um catador, identificado apenas como Carioca, foi preso por policiais militares. Não há informação de feridos, mas os bombeiros foram chamados ao local. Uma viatura da Polícia Civil também chegou ao lixão.

No começo da manhã desta terça-feira, os policiais e a Guarda Municipal estavam do lado de fora. O acordo era esperar os 20 trabalhadores, que entraram meia-noite, saírem após a comercialização dos materiais recicláveis. No entanto, outros catadores continuaram a entrar e a polícia também entrou no lixão. A imprensa ficou do lado de fora.

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