Fugindo do fogo, coruja, tamanduá e gambá são resgatados na Capital
Os animais foram capturados e levados para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) da Capital
Animais silvestres estão sofrendo com as queimadas em Campo Grande. Para fugir do fogo, muitos acabam invadindo as áreas urbanas. Ontem, por exemplo, a PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada por um morador do Jardim Anache para recolher filhote de tamanduá-bandeira.
O animal saiu de uma área de vegetação incendiada nas proximidades e apareceu andando pela calçada de sua casa. Provavelmente, segundo a Polícia Ambiental, a mãe abandonou o filhote na fuga para escapar do incêndio.
Em outra região, no Bairro Monte Castelo, foi recolhido um filhote de coruja que apareceu em uma residência e não conseguia voar. A equipe policial não observou nenhum ferimento visível no animal.
No Bairro Cidade Jardim, na saída para Três Lagoas, um morador de 63 anos acionou a polícia para capturar um gambá que apareceu em sua residência. Os animais foram levados para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).
O tempo seco e a falta de chuva são considerados os principais fatores que influenciam no aumento do número de queimadas no inverno. Colocar fogo em um terreno, mesmo quando dentro de propriedade particular, é considerado crime. Em Campo Grande, a multa prevista para quem for flagrado ateando fogo em áreas de vegetação, terrenos e amontoado de lixo varia entre R$ 2.339 e R$ 9.356. Assista, abaixo, ao vídeo.