Jiboia de 1,5 metro chama atenção ao 'passear' na Antônio Maria Coelho
Frequentadores da região dizem ser a primeira vez que encontram uma serpente no local
Uma jiboia de 1,5 metro chamou a atenção de quem passava pela Rua Antônio Maria Coelho, em frente ao Parque das Nações, ao ser flagrada passeando pela região na tarde desta terça-feira (16). Apesar de a área ter muita vegetação em volta, a cena surpreendeu quem costuma passar pelo local.
Uma das primeiras pessoas a encontrar a jiboia foi o gestor de logística Júlio Teles, de 32 anos, que saía de um hospital onde prestava serviço. O homem conta que antes de ele parar, um outro veículo quase atropelou a cobra.
Júlio ainda disse que ele e um colega de trabalho chamaram os bombeiros no quartel próximo ao local. O gestor de logística relembra que quando os militares chegaram se espantaram com o tamanho do animal e disse ter visto outras cobras menores serem resgatadas. A PMA (Polícia Militar Ambiental) também foi chamada.
Aos poucos, a serpente, que estava no meio da rua, se acomodou perto meio-fio, onde batia mais sombra. “Acho que ela estava meio que escondendo do sol, porque o chão estava muito quente”, disse Júlio.
“A gente já até sabe que aqui aparecem jacarés, essas coisas assim, capivaras, mas assim daquele tamanho, uma cobra daquele tamanho. [...] A capivara já estamos acostumados, direto, né? Mas uma cobra daquele tamanho, era bem grande mesmo”, contou o gestor de logística.
A cena inusitada chamou a atenção até de quem estava distante do local. Wagner Barros, de 41 anos, acompanhou toda a situação do alto de um prédio. “Não demorou muito para eles chegarem [PMA], acredito que por terem uma base ali no parque, demorou só uns 30 minutos. Ela estava dando botes nas pessoas e nos carros que passavam ali”, relatou.
A PMA informou que a jiboia mora na região do Parque dos Poderes e do Parque das Nações Indígenas. Os militares também recomendaram manter distância e não mexer com o animal, mesmo que ele não seja peçonhento.
Em caso de encontrar com alguma serpente ou qualquer outro animal silvestre, a população deve acionar os órgãos competentes para fazer o resgate.