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Meio Ambiente

Mudança climática integra os "4 Cavaleiros do Apocalipse", compara secretário

Jaime Verruck citou os desafios mundiais para sobrevivência da humidade e crescimento econômico

Por Silvia Frias | 18/10/2024 18:36
Vegetação queimada nas margens da BR-262, em Corumbá. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Vegetação queimada nas margens da BR-262, em Corumbá. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Os governos mundiais tem o desafio de enfrentar o que o titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, chamou de “Os 4 Cavaleiros do Apocalipse”, questões relacionadas à crise climática e os efeitos na população.

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O secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, alertou sobre os "Quatro Cavaleiros do Apocalipse" que representam os desafios da crise climática. São eles: a mudança climática com aumento da temperatura global, a insegurança alimentar devido à perda de capacidade produtiva, a transição energética com a necessidade de substituir combustíveis fósseis e a justiça social, com as desigualdades geradas pelas mudanças climáticas. Verruck defendeu a necessidade de ações coordenadas para enfrentar esses desafios e garantir um futuro sustentável para a humanidade.

Verruck falou sobre o tema durante palestra no seminário Desafios Socioambientais Contemporâneos, no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). “O mundo inteiro está focado em resolver esses 4 cavaleiros”, disse.

O primeiro é a mudança climática e a preocupação com uso de biocombustíveis e o aumento da temperatura. Relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial) estima que há 80% de probabilidade de a temperatura média global exceda em 1,5ºC os níveis pré-industriais. A temperatura média global próxima à superfície deve ser entre 1,1°C e 1,9°C mais alta entre 2024 e 2028, comparada com o período de referência 1850-1900.

O 2º cavaleiro é a segurança alimentar, sob risco por conta da perda de capacidade produtiva dos países por conta das drásticas alterações climáticas. “Veja o Rio Grande do Sul, o quanto ele perdeu, o quanto nós perdemos aqui por causa da seca, como é que vamos continuar produzindo alimentos com o problema da mudança climática?”, questionou.

Palestra foi realizada durante seminário no TJMS, esta tarde (Foto: Osmar Veiga)
Palestra foi realizada durante seminário no TJMS, esta tarde (Foto: Osmar Veiga)

Em seguida, a transição energética seria o 3º cavaleiro e os desafios da substituição do uso do diesel nos carros pelos modelos recarregáveis, de emissão zero. Na Europa, há o prazo de venda de novos veículos a combustão a partir de 2035, mas a meta esbarra na oscilação das vendas e desafios estruturais, como dificuldade de implantar pontos de recarga.

O 4º cavaleiro dos novos tempos é a justiça social, segundo o secretário. “Todas essas mudanças climáticas tem gerado movimentação no mundo”, disse Verruck, citando novamente o RS, onde os moradores tiveram suas terras desvalorizadas e enfrentaram o empobrecimento com perda produtiva.

“Toda a política pública tem que olhar para isso, resolvendo isso, vamos conseguir resolver o problema da humanidade”.

Na histórica bíblica, os quatro Cavaleiros do Apocalipse fazem parte de profecia e representam acontecimentos profetizados para antes do fim do mundo. Existem várias interpretações, mas, muitos, consideram que representam a Palavra de Deus, as guerras, fome e a morte.

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