Novo chefe da PF destaca preocupação com meio ambiente e desmatamento em MS
“Por que não um modelo de força-tarefa para a questão ambiental”, diz delegado
Além de atuar na repressão do velho conhecido “combo” de contrabando, trafico de drogas e facções criminosas, a PF (Polícia Federal) de Mato Grosso do Sul terá forte preocupação com a questão ambiental, inclusive, se voltando para o desmatamento do Cerrado.
“Vamos tentar integrar as forças. Por que não um modelo de força-tarefa para a questão ambiental. Aqui tem tudo para isso ser efetivado. Uma área grande, tem o bioma Cerrado, Pantanal”, afirma o delegado Carlos Henrique Cotta D’Ângelo, novo superintendente da PF em MS.
Ele destaca o uso de recursos tecnológicos, como monitoramento por satélite e dados em tempo real de desmatamento, queimadas.
“Hoje o bioma mais afetado é o Cerrado. Então, temos que volver os olhos para o Leste do Estado, que está sofrendo fortemente o ataque ao Cerrado. Bioma que é o verdadeiro formador das bacias hidrográficas. Acabou com ele, não tem cheia no Pantanal, chuvinha na Amazônia. Mas ele é uma terra boa para plantar milho, soja. É preciso ter esse cuidado, de ver se estão obedecendo os regramentos legais”, diz.
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