Outubro começa abaixo da média e registra 194 queimadas na 1ª semana
Fim da estiagem de agosto e setembro freou o avanço dos incêndios em vegetação no estado.
O fim do período de estiagem freou o avanço das queimadas em Mato Grosso do Sul. Na primeira semana de outubro, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) contabilizou 194 focos de incêndio em vegetação no estado, quantia 63% menor que a da primeira semana de setembro (536).
A média para o décimo mês do ano é de 728 queimadas, marcando o fim do período crítico compreendido pelos dois antecessores: agosto e setembro. Historicamente, porém, o recorde para outubro foi batido em 2002, quando foram contabilizados 2.714 casos.
No acumulado de 2017, o Inpe registrou 6.721 queimadas, número ainda abaixo em comparação com todo o ano passado (6.958).
Mato Grosso do Sul caiu para nono lugar no ranking nacional de queimadas por estado, atrás do Piauí (6.904), Minas Gerais (8.777), Rondônia (12.303), Amazonas (13.420), Tocantins (19.928), Maranhão (24.153), Mato Grosso (39.403) e Pará (45.246).
Corumbá, localizado a 419 quilômetros de Campo Grande em terras pantaneiras, concentra mais da metade dos incêndios em mata registrados em Mato Grosso do Sul. Segundo o Inpe, o município teve 3.758 mil ocorrências entre os dias 1° de janeiro e 8 de outubro.
A Cidade Branca é a quarta no Brasil com maior quantidade de queimadas, perdendo apenas para Porto Velho (3.987), Altamira (6.167) e São Félix do Xingu (9.907), estas duas últimas localizadas no estado do Pará.