Pela 1ª vez qualidade do ar é classificada como "péssima"
Desde 2021, quando começou o monitoramento na UFMS, o pior índice foi nesta terça-feira com 236 ug/m³
O índice QualiAR da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) registrou o pior valor desde o começo da série histórica em 2021. O número chegou a marcar 236 ug/m3. Isso significa que a qualidade do ar está péssima e que máscaras do tipo N95 são recomendadas.
O índice foi registrado à 1h desta terça-feira e, neste momento, o valor está em 208. A qualidade péssima é a mais grave da escala, afetando toda da população. Os campo-grandenses podem apresentar manifestações de doenças respiratórias e cardiovasculares; aumento de mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis.
Quando o valor é bom, o valor fica em 10 ug/m3. O professor do Instituto de Física da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e coordenador da QualiAR (Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar), Widinei Alves Fernandes explicou que o índice deve melhorar durante a noite e a madrugada.
Em relação à temperatura, Campo Grande teve mais um dia quente com máxima de 37,5ºC nesta terça-feira. O índice de umidade mínima ficou em 24%.
Piora do tempo - Imagens enviadas pelo Direto das Ruas fazem uma comparação entre a vista do céu do bairro Chácara Cachoeira em julho de 2024 e hoje (8). Com fumaça por toda parte, a visibilidade e a qualidade do ar ficam muito prejudicadas.
Nas imagens de julho deste ano, é possível enxergar até prédios distantes e o céu é mais azulado. No vídeo de hoje, uma película densa de fumaça cobre os edifícios e a cor do céu é cinza. "É impressionante essa mudança, principalmente porque vejo aqui do alto do prédio esse triste cenário", diz Dendry Rios, gestor de Recursos Humanos, que capturou as duas filmagens pela janela do apartamento onde mora.
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