PMA multa empresa de combustíveis em R$ 90 mil por derramar gasolina na pista
O trecho está interditado desde às 9h30 por causa do tombamento do caminhão
A PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) por causa do acidente ocorrido na manhã de hoje no km 516 da BR-163 entre Campo Grande e Jaraguari. No local uma carreta tanque bitrem tombada que carregava 43 mil litros de gasolina.
De acordo com a Polícia, derramou aproximadamente 23 mil litros de gasolina provocando poluição no solo. A PMA notificou a empresa Distribuidora de Combustível em Paulínia (SP) a tomar as providências para a remoção do material contaminante.
A empresa proprietária do produto foi multada no valor de R$90. Apesar de crime ambiental não ter sido intencional, os responsáveis pela empresa poderão responder por crime culposo de poluição. A pena para este crime é de seis meses a um ano de prisão.
Interditada - O trecho está interditado desde às 9h30 por causa do tombamento do caminhão que transportava combustíveis. De acordo com a PRF, o congestionamento é de aproximadamente 40 quilômetros em ambos os lados. A estimativa é de que a pista seja liberada às 22 horas deste domingo.
Acidente - Segundo o motorista da carreta, Marcos Arantes Correa, de 36 anos, um Chevette vermelho, com placas de Eldorado (MS) vinha no sentido Campo Grande/Jaraguari fazendo zig zag na rodovia.
No sentido oposto, com destino a Cuiabá (MT), o caminhoneiro diz que tentou desviar do carro, perdeu o controle e tombou no acostamento.
Com o impacto, um dos compartimentos se partiu, despejando o combustível na estrada. O outro tanque, com 22 mil litros, ficou intacto, mas está sob risco de explosão. Ele conta que chegou a atingir o para-choques esquerdo do carro e ao parar o caminhão, ainda viu 4 ocupantes do Chevette “fugindo” do local.
Dentro do carro, a Polícia Rodoviária Federal encontrou várias latinhas de cerveja, abertas. Algumas ainda estavam com a bebida. O Chevette vermelho, de placas IFF 5258, teve a parte da frente destruída. Há suspeita de adulteração do veículo, porque a cor original é outra, informa a PRF.
