Por dez meses consecutivos, Terra registra temperaturas quase 2°C acima da média
Efeito El niño e emissão gases de efeito estufa são considerados os agravadores dos recordes registrados
Os últimos dez meses foram os mais quentes registrados na história, conforme dados divulgados pelo observatório europeu Copernicus. Março foi o décimo mês a registrar os recordes de temperatura, em comparação ao mesmo mês de anos anteriores.
Conforme divulgado, os recordes estão sendo registrados desde abril de 2023, com temperaturas até 1,58°C acima da média. O período está sendo considerado como os 12 meses mais quentes do planeta.
Entre as causas para o aumento da temperatura, os cientistas destacam as emissões de gases de efeito estufa. Outro fator que impactou os termômetros foi o El Niño. O calor acima da média afetou vários países, inclusive o Brasil que registrou recordes de temperaturas máximas.
Outro impacto causado pelas temperaturas elevadas é a seca que causou diversos incêndios no Pantanal sul-mato-grossense em 2023.
Em MS - Com profundas anomalias em 2023, as condições climáticas fizeram Mato Grosso do Sul ter ano de extremos. Na temperatura, a mínima foi de 1°C, enquanto o calorão levou os termômetros aos 43,4°C.
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a mínima de 1,6°C foi registrada em 15 de julho, no município de Rio Brilhante, a 161 km de Campo Grande. Já a máxima se aproximou dos 44°C no dias 17 de outubro e 16 de novembro, em Porto Murtinho, a 439 km da Capital.
Conforme o monitoramento, os meses de outubro a novembro são considerados, climatologicamente, os mais quentes do ano. Porém, em 2023, aliado a isso, a atuação forte do fenômeno El Niño (aquecimento do Oceano Pacífico) favoreceu as altas temperaturas.
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