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Meio Ambiente

Imasul deve divulgar na próxima semana relatório final sobre morte de peixes

Fabiano Arruda | 14/02/2011 19:31

Instituto aguarda estudo toxicológico enviado a um laboratório de São Paulo

Hipótese mais provável até agora é que peixes tenham morrido pela decoada. (Foto: Divulgação)
Hipótese mais provável até agora é que peixes tenham morrido pela decoada. (Foto: Divulgação)

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) deve divulgar, na próxima semana, o relatório final sobre a morte de peixes ocorrida no Rio Negro, na região de Aquidauana. A informação é do superintendente do instituto Roberto Gonçalves.

Na próxima segunda-feira, o Imasul deve receber estudo toxicológico que foi encaminhado ao laboratório Tasqa, que fica em Paulínea (SP).

A hipótese é analisada para apurar se os peixes teriam morrido por envenenamento ou por uso irregular de agrotóxico.

Nos dois primeiros relatórios preliminares já apresentados, o Imasul indicou que a tragédia ambiental tenha ocorrido pelo fenômeno decoada.

A quantidade de peixes mortos somou cerca de 1.000 toneladas.

Além do estudo encomendado pelo Imasul ao Tasqa, a 1ª Promotoria de Justiça de Aquidauana solicitou análise à Unesp (Universidade Estadual de São Paulo).

O fenômeno da decoada é mais comum de ser registrado na planície Pantaneira no Rio Paraguai, em Corumbá, de acordo com o diretor do Imasul. Contudo, como o Rio Negro compõe a planície, o fenômeno no local não pode ser considerado atípico.

Na decoada, a vegetação local entra em decomposição na seca. Com a chegada da cheia, esse material orgânico, junto com a água quente, contribui para diminuir o oxigênio, forçando os peixes a subir à superfície.

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