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Meio Ambiente

Sem chover há duas semanas, Capital tem o 2º pior índice de umidade do ano

Os 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão com alerta de baixa umidade relativa do ar

Por Gabriel de Matos e Gabi Cenciarelli | 25/07/2024 18:49
Tempo seco em Campo Grande nesta quinta-feira (25) (Foto: Osmar Veiga) 
Tempo seco em Campo Grande nesta quinta-feira (25) (Foto: Osmar Veiga)

Campo Grande teve o segundo pior índice de umidade relativa do ar em 2024 nesta quinta-feira (25). O valor mínimo registrado pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) nesta tarde foi de 17%. Todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão com alerta de baixa umidade de perigo potencial.

O índice pode variar entre 30% e 20% válido até esta sexta-feira (26), às 18h. Além do Estado, todas as outras regiões do país (Sudeste, Sul, Norte e Nordeste) são afetadas pela massa de ar seco.

A última chuva em Campo Grande, conforme dados compilados do Inmet foi no dia 11 de julho. O volume registrado pela estação automática foi de 0,2 mm.

O dia mais seco deste ano em Campo Grande foi no último domingo (21), quando a Capital registrou 15% de umidade. Conforme dados compilados pelo meteorologista Natálio Abrahão Filho, a menor umidade do ar em Mato Grosso do Sul nesta quinta foi em Aquidauana, com 14%.

Outros locais como Três Lagoas e Água Clara, na região leste do Estado, marcaram 15% no índice. A OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que o índice recomendado é de 60% para o ser humano.

SaúdeQuando o tempo está seco, é importante tomar um cuidado especial com a saúde. A médica otorrinolaringologista Renata Medrado explica como as vias aéreas são prejudicadas. "Além da respiração, nosso nariz tem a função de filtrar, aquecer e umidificar o ar, e a baixa umidade do ar prejudica diretamente essas funções".

De acordo com a especialista, nessa situação, os quadros de saúde que mais precisam de atenção são as infecções respiratórias, principalmente virais, sangramentos nasais e quadros alérgicos.

Para prevenir as complicações na saúde, a médica dá algumas dicas. "Devemos minimizar esses riscos com hidratação principalmente, na forma de ingestão hídrica abundante, lavagem nasal com soro fisiológico, umidificador de ar nos ambientes que mais frequentamos.".

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