Verão em MS terá muita chuva e temperaturas mais baixas que a média
Prognóstico indica até 160 mm a mais de chuvas para o mês de janeiro, com até 2ºC a menos que o registrado em anos anteriores.
Um verão com temperaturas mais baixas que a média, ventos intensos, queda de granizo e chuvas além do esperado já está “desembarcando” em Mato Grosso do Sul. A nova estação terá início nesta quinta-feira, dia 21, às 13h28 (horário de MS), prosseguindo até 12h15 do dia 20 de março de 2018.
No mês de janeiro, historicamente, chove de 180 milímetros (mm) a 260 mm, mas os modelos meteorológicos brasileiros estimam até 160 mm a mais de precipitação para o período em 2018, superando o esperado principalmente nas regiões central e do Pantanal.
De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), as temperaturas estão abaixo da média em janeiro, que geralmente varia entre 22ºC e 33ºC no estado. Como haverá muita chuva e muita nebulosidade, a mínima pode chegar a 20ºC e a máxima de 31ºC.
Carnaval também será de aguaceiro para todas as regiões. Para fevereiro de 2018, estima-se que chova 60 mm a mais da média, que é de 180 a 220 mm. Será mais fresco também, com variação de 18ºC a 30º – historicamente é de 20º a mínima, sem passar dos 31ºC.
E as águas de março irão mesmo fechar o verão, com previsão de 45 mm a mais para o mês do que a média, com destaque para as regiões central e sul. Geralmente marca de 100mm a 180 mm de chuva. E será quente na maior parte do estado. Apenas no Pantanal a temperatura ficará um pouco abaixo da média, de 22ºC a 31ºC.
"Virada de estação" - No início do verão, as condições normais para toda a região Centro-Oeste se apresentam com características idênticas ao final da Primavera, com ocorrência de chuvas em
forma de pancadas, descargas elétricas, vento com intensidade moderada à forte e
possível queda de granizo.
Boletim do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) aponta que, no decorrer do período, essas
condições deverão se modificar, com chuva mais contínua e com queda de temperatura, devido a influência da umidade que vem da Amazônia.