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Política

A 3 dias da eleição, Câmara cancela sessão por falta de vereadores

Prevendo debater tema polêmico, vereadora Luiza Ribeiro (PT) reclamou que sempre há tolerância com atrasos

Por Caroline Maldonado e Clara Farias | 24/10/2024 10:19
Plenário da Câmara Municipal de Campo Grande após cancelamento da sessão ordinária nesta quinta-feira (24). (Foto: Clara Farias)
Plenário da Câmara Municipal de Campo Grande após cancelamento da sessão ordinária nesta quinta-feira (24). (Foto: Clara Farias)

O presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB), encerrou a sessão ordinária logo no início em função da falta de parlamentares no plenário, na manhã desta quinta-feira (24). Dos 29 vereadores, apenas nove estavam no local por volta das 9h30. O horário de início deveria ser às 9h.

“Eu precisava de dez vereadores para abrir a sessão e só tem nove, então declaro a sessão encerrada”, disse o presidente, que, em seguida, fez a convocação para a próxima sessão prevista para terça-feira (29).

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) reclamou da atitude da presidência, alegando que sempre há uma tolerância com relação aos vereadores atrasados.

Ela já havia avisado que levantaria uma discussão sobre acusações feitas em uma reportagem de que as mães que buscam, junto à Justiça, o direito de receber medicamentos, fraldas e leites especiais para os filhos deficientes estariam vendendo produtos semelhantes em grupos de Whatsapp.

O cancelamento da sessão frustrou o plano da vereadora de debater o tema em defesa das mães que foram ao plenário nesta manhã. A vereadora e as mulheres informaram que decidiram seguir para a Assembleia Legislativa.

“A sessão foi cancelada, segundo o presidente, porque não tinha coro, mas isso não é verdade. Sempre houve uma tolerância aqui a respeito de iniciar a sessão. Os vereadores, inclusive eu, já estávamos na Casa, mas toda essa movimentação é porque estamos próximos das eleições e ontem foi lançada uma mentira muito grave contra as mães dizendo que existe uma máfia de vender leite aqui, que as mães recebem o leite da prefeitura e saem vendendo na rede social. Isso tudo foi inventado”, disse Luiza.

Estavam em plenário os vereadores Ronilço Cruz, o "Guerreiro" (Podemos); Alirio Villasanti, o "Coronel Villasanti"; André Luis Soares, o "Prof. André" (PRD); Ademar Vieira, o "Coringa" (MDB), José jacinto de Luna Neto, o "Zé da Farmácia" (PSDB); Ayrton Araújo (PT) Loester Nunes, o "Dr. Loester" (MDB) e Giancarlo Sandim (PSDB).

Dois projetos de lei estavam na pauta de votação de hoje: um deles é para reconhecer o wheeling, “grau” e demais manobras de motocicletas como prática esportiva na Capital, proposto pelo vereador Roberto Santana, o “Betinho” (Republicanos), e outro é para criar o programa de navegação de paciente, do vereador Victor Rocha, o “Dr. Victor” (PSDB).

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