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Política

Adalberto chega à CPI para "provar" que não acelerou mortes de ninguém

Edivaldo Bitencourt e Helton Verão | 17/07/2013 15:19

O médico Adalberto Siufi, afastado da presidência do Hospital do Câncer após a Operação Sangue Frio da Polícia Federal, chegou à CPI da Saúde da Câmara Municipal disposto a esclarecer as denúncias de que acelerou a morte de pacientes.
Segundo o advogado criminalista Renê Siufi, o médico levou documentos para provar que não praticou nenhum procedimento ilegal nem adotou medidas para agilizar a morte de pessoas com câncer.

“Ele não praticou nenhuma irregularidade”, afirmou ao advogado, que acompanha o depoimento de Adalberto à CPI da Saúde. Ele disse que Siufi nunca foi chamado para prestar depoimento ou participar de audiência sobre as denúncias envolvendo a máfia do câncer no Estado.

Conforme investigação da Polícia Federal, agentes públicos agiram para direcionar os recursos públicos para o Hospital do Câncer, dirigido na época por Adalberto Siufi. Ele também foi contemplado com os contratos firmados entre os hospitais públicos com a Neorad, sua empresa.

Também empregava parentes com salários acima da média do mercado. E pagava para a sua empresa valor até 70% acima do estabelecido pelo mercado.

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