Agora deputado, ex-chefe da PM visita Assembleia e fala de pré-candidatura
Coronel Davi será lançado candidato do PSC, com a vinda do deputado federal Jair Bolsonaro em abril
Agora deputado estadual, o ex-chefe da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto Davi dos Santos (PSC), visitou a Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (29). Ele se tornou parlamentar porque José Carlos Barbosa (PSB) aceitou ser o novo secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), deixando a vaga de deputado aberta para Coronel Davi, suplente de Barbosinha.
Nesta manhã, o novo parlamentar conversou com o presidente da casa de leis, Junior Mochi (PMDB), cumprimentou os demais deputados e marcou sua posse para terça-feira (5), após a reunião que os parlamentares terão com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Sobre suas prioridades no legislativo estadual, Coronel Davi elencou a segurança pública, sua área de atuação, mas também a educação, cultura e esporte, avaliados por ele como setores capazes de reduzir a criminalidade no Estado. O novo parlamentar disputou a eleição de 2014, não se elegeu, mas conquistou “quase 18 mil votos”, disse.
A respeito de seus eleitores, Coronel Davi disse que como foi comandante da PM, recebeu votos de bombeiros, peritos, além da própria população que “tem a segurança pública como uma das prioridades”. Reiterou discurso “rigoroso” sobre a punição dos criminosos.
Na Assembleia, o deputado vai compor a base do governador Reinaldo e, por enquanto, deve ocupar a vaga de Barbosinha no bloco ligado ao ninho tucano.
Eleições- Pré-candidato a prefeito de Campo Grande, Coronel Davi disse que a oficialização de seu nome na disputa deve ser confirmada em ato que acontecerá entre 18 e 20 de abril, com a presença do deputado federal Jair Bolsonaro, mesmo partido do novo deputado.
Comentou também que a disputa na Capital não foi uma projeto pessoal, mas pedido da direção nacional, que quer lançar o máximo de candidatos na eleição deste ano, para se fortalecer em 2018. A ideia é lançar Bolsonaro candidato a presidente. “O partido precisa ganhar força e ser conhecido”, concluiu.