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Política

André não esconde irritação com desfalque na segurança na Copa

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 23/05/2014 09:28
"A Copa não é aqui", afirma o governador. (Foto: Cleber Gellio)
"A Copa não é aqui", afirma o governador. (Foto: Cleber Gellio)

O desfalque na segurança pública de Mato Grosso do Sul para atender cidades-sede da Copa do Mundo foi confirmada pelo governador André Puccinelli (PMDB), mas ele não esconde a irritação e enfatiza que será o mínimo possível.

“Não tem como deixar de fazer, mas será o mínimo possível porque preciso de policial aqui. A Copa não é aqui”, afirma Puccinelli nesta sexta-feira. Ele participa do 5º Congresso Nacional de Vereadores, realizado no Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).

Campo Grande se candidatou a receber jogos do Mundial, mas foi preterida por Cuiabá, capital do Mato Grosso, na escolha da Fifa (Federação Internacional de Futebol).

“Estou contratando agora, estão fazendo academia e me tiram [policiais para] a Copa”, salienta. O governador conta que consultou o titular da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Wantuir Jacini, sobre a necessidade de enviar policiais para fora do Estado. Não foi divulgada a quantidade de policiais que partem daqui para atuar na Copa.

Ontem, o Campo Grande News divulgou que somente a PRF (Polícia Rodoviária Federal) terá que abrir mão de 25,5% do efetivo. Desta forma, postos de atendimento correm o risco de serem fechados de 30 de maio até meados de julho.

O alerta partiu do presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários de Mato Grosso do Sul, Lúcio Nogueira. Segundo ele, dos 450 profissionais, que atuam em 22 postos e 10 delegacias, 115 foram escalados para atuar na Copa.

Das polícias Civil e Militar, segundo Jacini, por enquanto, poucos policiais foram convocados pela Fifa. “Uma meia-dúzia está atuando no planejamento, nos setores de inteligência, execução e perícia”, disse ontem à reportagem.

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