Após demissões e devolver veículos, Inmetro reduz contratos em até 50%
Com corte de repasses de recursos federais para a AEM-MS (Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul), que representa o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), a instituição além de devolver carros alugados, demitir funcionários comissionados, está revendo a maioria dos contratos, para diminuir o valor, alguns estão sendo rescindidos e outros tendo corte de até 50%.
Um dos exemplos desta política de redução, foi o contrato com a empresa Campmaq Comércio e Manutenção de Máquinas para Escritório LTDA em que a Agência teve que reduzir o valor em 50%, assim como o serviço realizado. O valor mensal será de R$ 697,50, o que totaliza a quantia anual de R$ 8.370,00, conforme extrato publicado hoje (22), no Diário Oficial do Estado.
A diretora administrativa de Finanças da AEM-MS, Elizandra da Silva Morilho, explicou que todos estes contratos que estão tendo redução foram modificados em acordo com as empresa, em nenhum momento de forma unilateral.
Ela ponderou que para atender esta política de redução de gastos, os contratos estão revistos, para se diminuir o valor e em alguns casos até rescindi-los. “Se trata de um contingenciamento de gastos, em função da receita, houve uma redução de fonte da União, o que gera estas ações de economia”.
Na semana passada, a Agência publicou a demissão de 20 servidores comissionados, sendo 14 de gestão operacional, quatro de quatro de Gerência-Executiva, um de Direção-Executiva e um de Gestão Intermediária. “Todos trabalhavam e tinham função importante, acontece um remanejamento de pessoal para suprir a demanda e não gerar prejuízo a fiscalização”, disse a diretora.
Outras medidas também foram adotadas no começo do mês, como devolução de 12 veículos locados, tendo antes 25 a disposição e agora apenas 13. Houve ainda redução de número de estagiários e mirins, assim como corte de 50% no valor do tíquete-alimentação.
O diretor-presidente da AEM-MS, Nilton Pinto Rodrigues, havia confirmado a redução de R$ 750 mil no repasse mensal feito pelo Governo Federal, que caiu de R$ 1,6 milhão, para R$ 850 mil. Ele ponderou que desde janeiro este repasse não estava sendo feito de forma integral. Cada mês era depositado um valor diferente. O órgão mantinha as despesas com verba disponível em caixa.