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Política

Assembleia terá demissões e nova estrutura no fim do mês, diz Mochi

Reforma interna do legislativo foi aprovada em 2° votação e deve ser publicada nesta semana

Leonardo Rocha | 08/03/2017 12:47
Junior Mochi diz que mudanças devem ocorrer até o final do mês (Foto: Assessoria/ALMS)
Junior Mochi diz que mudanças devem ocorrer até o final do mês (Foto: Assessoria/ALMS)

Os deputados aprovaram nesta quarta-feira (08), em segunda votação, a reforma interna da Assembleia Legislativa, que prevê mudança na estrutura, com corte de cargos comissionados e uma economia estimada de R$ 300 mil por mês. As demissões e os novo modelo administrativo devem entrar em prática no final de março.

"Com a aprovação do projeto, falta apenas a redação final e a publicação da reforma. Estão teremos uma resolução para que em 30 dias, seja detalhado a nova estrutura, com as atribuições de cada cargo", explicou o presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB).

Ele ainda revelou que todos os servidores comissionados serão demitidos no final do mês e depois, uma parcela será recontratada, já ocupando as novas funções e cargos do legislativo.

A previsão é que a redução (comissionados) seja de 25%, tendo a saída de 250 funcionários. "Para organizar no novo modelo, tem que exonerar todos, depois nomeia no mesmo dia, ou na publicação seguinte", explicou.

Mochi diz que após ser feita esta adequação, o legislativo terá como avaliar quantos aprovados no concurso público, já serão chamados em abril. "Assim iremos identificar que setores existe mais necessidade e precisamos de pessoal". As nomeações destes servidores, devem ser escalonadas até o final do ano.

Ponto eletrônico - O presidente explicou que com a mudança na estrutura, haverá a devida adequação do ponto eletrônico, em relação as novas jornadas de trabalho. "ALguns grupos vão trabalhar de manhã, outros a tarde e ainda aqueles com horários especiais".

Mochi havia adiantado que a reforma terá a redução de 254 para 200 cargos, podendo chegar até a 160, além de diminuir de 52 para nove nomenclaturas. A economia estimada será de R$ 300 mil por mês e R$ 4 milhões ao ano. Além de reduzir custos, a intenção é que cada servidor tenha sua tarefa e atribuição definida.

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