Bernal exonera publicitário do cargo de superintendente de Comunicação
Djalma Jardim decidiu deixar comando da assessoria para acompanhar tratamento de saúde da esposa
O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) exonerou o publicitário Djalma Machado Jardim Neto do cargo de chefe da Superintendência de Comunicação Social na Secretaria Municipal de Governo. O decreto foi publicado na edição desta quarta-feira (02), do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
Em entrevista por telefone ao Campo Grande News, o prefeito Alcides Bernal afirmou que a demissão de Djalma do cargo de chefe da comunicação foi uma medida de ordem administrativa e no momento não deve nomear ninguém para substituí-lo.
“Essa decisão foi a partir de um conversa que nós tivemos e por conta desses ajustes administrativos, nada mais. Além disso ele está com alguns problemas de saúde na família e achou por bem se ausentar”, disse.
Também por telefone, o ex-superintende de Comunicação confirmou que pediu para se ausentar da prefeitura para acompanhar o tratamento de saúde de sua mulher, Miriam Jardim. Ele não quis entrar em detalhes sobre a doença, mas afirmou que o "momento exige dedicação total à familia", e não daria para consciliar com o trabalho.
Djalma foi nomeado em decreto assinado no dia 08 de outubro pelo prefeito e pelo secretário municipal de Administração, Ricardo Trefzger Ballock, para retornar ao cargo que ele ocupou antes de Bernal ser cassado pelos vereadores. Ele é publicitário e natural de Porto Alegre (RS). No entanto, o gaúcho estava radicado em Florianópolis desde 1988, quando se mudou para assumir a comunicação do Governo de Santa Catarina na gestão de Pedro Ivo Campos.
Integrante da comunicação e marketing da direção nacional do PP, Jardim atuou na campanha de Bernal para a prefeitura em 2012, e foi superintendente de comunicação de 2013 até a cassação do mandato, em março do ano passado.
Durante o processo de cassação de Bernal, Djalma Jardim se envolveu em diversas polêmicas. Ele foi um dos protagonistas das manifestações contra o julgamento de Bernal na Câmara. Na ocasião, exaltado, ele chegou a fazer gesto obsceno com o dedo médio e mostrar a língua aos vereadores.