Camila diz que ainda não foi procurada e PT decide apoio até quinta

O diretório municipal do PT montou uma comissão para decidir qual será a posição oficial do partido na corrida para prefeitura no segundo turno em Campo Grande. Porém, mesmo ainda não tendo tomado uma posição, o partido deu pistas do futuro.

A comissão é formada pela deputada federal e candidata derrotada Camila Jara, pelo deputado estadual e coordenador da campanha, Pedro Kemp, pelo presidente do diretório em Campo Grande, Agamenon Rodrigues e pelo deputado federal Vander Loubet. A reunião foi realizada na tarde desta segunda-feira (7).

Na reunião ficou decidido um novo encontro nesta quinta-feira (10). Segundo deputado Pedro Kemp, o partido ainda não foi procurado por nenhuma legenda.

“Nós queremos discutir em torno de projeto. Nossa candidata apresentou um programa de governo e qualquer discussão de apoio será em cima do nosso projeto. Se nós não formos procurados até quinta-feira, nós vamos tomar uma decisão, ou a gente libera nossa militância para apoiar quem quiser ou tirar um apoio formal para alguma das duas candidaturas”, explicou.

Perguntada sobre como seria caso a candidata à reeleição, Adriane Lopes (PP), recebesse o apoio do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, Camila deu pistas de que isso seria um empecilho.

“No nosso caso, eu teria vergonha de ficar correndo atrás de um presidente que já demonstrou insucesso ao apoiar um candidato (Beto Pereira). Mais do que isso, ele já demonstrou um desprezo pelas mulheres, porque sempre que ele fica entre escolher uma mulher e um homem, ele escolhe o homem e é lamentável uma candidata ficar correndo atrás ainda do ex-presidente”, completa.

Camila teve o deputado estadual e ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, como vice e 9,43% dos votos. A coligação "Brasil da Esperança - Fé Brasil" foi formada pelo PC do B, PT e PV.

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