Candidatos assinam pacto sobre economia e combate a corrupção

Oito candidatos a prefeito de Campo Grande assinaram nesta segunda-feira (26), na sede da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil de MS), um termo de compromisso para combater a corrupção na Capital, além de fomentar o empreendedorismo na cidade. Este evento foi organizado pela Ordem, em parceria com outras entidades.

Participaram do encontro os candidatos: Rose Modesto (PSDB), Marquinhos Trad (PSD), Alcides Bernal (PP), Marcos Alex (PT), Coronel David (PSC), Athayde Nery (PPS), Elizeu Amarilha e Lauro David (PROS). Eles assinaram o documento que tem 12 metas e está sendo entregue em nas principais cidades do País, aos postulantes a vaga de prefeito.

Entre as metas está a redução da burocracia no Poder Público, combate à corrupção, ter uma legislação mais eficiente, transparência na prestação de contas, incentivo ao empreendedorismo - com a criação de um secretária sobre o tema - além da valorização da gestão participativa, onde o governante tem um diálogo permanente com os órgãos da sociedade civil.

O presidente da OAB-MS, Mansour Elias Karmouche, ressaltou que desde o início da campanha, existe a preocupação com o combate a corrupção, em relação a compra de votos e os casos de "caixa 2". Ele também citou a importância de apoiar o empreendedorismo, para alavancar a economia da cidade. "Firmamos um compromisso moral com os candidatos".

Para o representante da Rede Global de Empreendedores, Ricardo Nantes, o principal objetivo deste campanha é fazer com que o prefeito eleito, possa cumprir estas 12 metas, que são importantes para sociedade civil. "Espero que aquele que for eleito tenha transparência na hora de cumprir o termo assinado neste evento".

A candidata Rose Modesto (PSDB) disse que este investimento no empreendedorismo, ajuda a gerar mais empregos na cidade, sendo uma ação essencial. Já o atual prefeito e candidato a reeleição, Alcides Bernal (PP), ponderou que vai fortalecer o setor, para que possa "aquecer a economia local". Ele ainda citou que no seu 1° mandato criou a ouvidoria municipal e quer no segundo implantar a Controladoria Municipal, para coibir atos de corrupção.