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Política

Cerveró diz que Delcídio recebeu propina durante construção de termelétricas

Ricardo Campos Jr. | 06/10/2016 15:42
Delcídio nega veementemente acusações (Foto: Agência Senado)
Delcídio nega veementemente acusações (Foto: Agência Senado)

Com base em declarações do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, a PF (Polícia Federal) abriu inquérito, no âmbito da Operação Lava Jato), para investigar esquema de corrupção na compra de termoelétricas pela Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), entre 1999 e 2001. O ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido) foi citado como um dos que receberam propina.

Na época dos crimes, conforme os relatos, o ex-parlamentar atuou como diretor do setor de Gás e Energia da Petrobras. Já Menezes era diretor de Engenharia e Serviços da estatal.

Cerveró não soube dizer quantos diretores da estatal que se envolveram no esquema, mas que Delcídio certamente recebeu dinheiro junto com Antônio Menezes, segundo informações do Portal G1.

O esquema gira em torno das empresas Alstom/GE e NRG. Cerveró confessou ter recebido R$ 200 mil da Camargo Corrêa, das mãos do lobista Afonso Pinto Guimarães, e que o valor foi pago em parcelas mensais de R$ 15 mil entre 1999 e 2000. Também disse que no caso da usina TermoRio, recebeu 300 mil dólares da NRG, depositados em conta na Suíça gerenciada por Peter Schmid.

A assessoria de imprensa de Delcídio afirma que essa acusação é antiga e sem fundamentos. Desde o início da Operação Lava Jato a informação tem circulado, mas nunca foi provada e o ex-senador nega veementemente a acusação.

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