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Política

Coordenador de Bolsonaro discute unificação de ministérios com Reinaldo

Luiz Antônio Nabhan Garcia, presidente da UDR, conhece detalhes sobre união de setores na Semagro em Mato Grosso do Sul

Humberto Marques | 17/10/2018 19:07
Reinaldo e Nabhan Garcia discutiram proposta de unificação dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente; em MS, união existe na Semagro. (Foto: Divulgação)
Reinaldo e Nabhan Garcia discutiram proposta de unificação dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente; em MS, união existe na Semagro. (Foto: Divulgação)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu nesta quarta-feira (17) com Luiz Antônio Nabhan Garcia, um dos coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, com quem discutiu detalhes da proposta que visa a unificar os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. A iniciativa já foi seguida em Mato Grosso do Sul, onde as pastas estão abrigadas na Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

“Aqui houve a fusão das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, que vem funcionando muito bem. Houve uma mudança significativa no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), que deixou de ser um órgão punitivo para ser educativo, parceiro do produtor”, destacou Garcia, que também é produtor rural e presidente da UDR (União Democrática Ruralista, entidade que é uma defensora da propriedade rural). Ele também é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Agricultura e Meio Ambiente, caso Bolsonaro vença as eleições.

Reinaldo, por sua vez, falou sobre a experiência de “enxugar a máquina pública”. “Aqui (em Mato Grosso do Sul) diminuímos as estruturas de governo, reduzimos secretarias e cortamos cargos comissionados para gastar menos com o governo e investir mais nas pessoas. Junto com Goiás, somos a menor estrutura administrativa do Brasil”, destacou o governador.

A proposta de enxugamento da máquina pública é um dos pontos abordados por Bolsonaro que contam com simpatia de Reinaldo. “Brasília está muito cara para nós, brasileiros”, destacou o governador, que concorre à reeleição e declarou apoio ao presidenciável do PSL.

Trata-se do segundo projeto vigente no Estado que chamou a atenção de Bolsonaro –recentemente, o presidenciável disse que pretende realizar um trabalho de segurança nas fronteiras semelhante ao que o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) realiza em Mato Grosso do Sul.

A reunião também foi acompanhada por Rodolfo Nogueira, presidente regional do PSL, segundo quem, em caso de vitória de Bolsonaro, Mato Grosso do Sul precisará estar alinhado ao governo federal. “Reinaldo Azambuja fará esse alinhamento”, afirmou.

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