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Política

Corte da União tira R$ 90 milhões da saúde e pode parar obras em MS

Lidiane Kober | 28/05/2015 16:41
Governador ainda não sabe o montante das perdas que o corte resultará a MS (Foto: Fernando Antunes)
Governador ainda não sabe o montante das perdas que o corte resultará a MS (Foto: Fernando Antunes)

O corte de R$ 70,6 bilhões no Orçamento da União vai tirar R$ 90 milhões em investimentos em saúde e pode paralisar obras em Mato Grosso do Sul. A informação é do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que retornou, nesta quinta-feira (28), de Brasília, com uma “mala” de preocupações. Segundo ele, o clima no Distrito Federal não é bom e a expectativa é contar com o apoio da bancada para evitar novas perdas ao Estado.

Só em emendas parlamentares, o corte será de 56,25%. A previsão, conforme o governador, era receber R$ 160 milhões para aplicar apenas em saúde. “Os R$ 160 milhões devem se tornar R$ 70 milhões”, disse Reinaldo. “Isso fará muita falta, teremos que refazer o nosso planejamento”, completou.

Sobre o total das perdas, o governador informou que ainda não tem o montante, pois precisa do balanço dos cortes em cada ministério. Ele, porém, já percebeu que a ordem nas pastas é segurar verba. “Hoje passei no Ministério das Cidades para cobrar o pagamento de alguns contratos de 2013”, comentou. De lá, Reinaldo saiu sem prazo para recebimento.

Questionado se obras podem parar, ele reconheceu a possibilidade. “Podem parar”, afirmou. Como exemplo, ele citou manutenção em rodovias federais. “A BR-060, entre Chapadão do Sul e Camapuã está uma colcha de retalhos. Na BR-262, na região de Água Clara, a situação também não é boa”, alertou.

A indefinição, no entanto, é ainda maior na liberação de novos investimentos. “Estamos na expectativa de receber recursos para pavimentar trecho em Bonito, que passa pela Gruta Lago Azul”, citou o governador. Também é prioridade, de acordo com ele, a liberação de recursos para duplicar as BR-262 e 267, além da pavimentação da rodovia Norte/Sul.

Para conseguir os investimentos federais, a esperança de Reinaldo é a bancada federal. Ele ressaltou que a maioria é aliada à presidente Dilma Rousseff (PT), o que poderia ajudar na liberação de recursos. No Senado, por exemplo, o senador Delcídio do Amaral (PT) é líder do governo.

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