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Política

CPI da Covid abre sessão com depoimento de Mandetta; Pazuello diz que não vai

Ângela Kempfer | 04/05/2021 09:59
Mandetta e o presidente em coletiva sobre a covid, em março de 2020. (Foto: Divulgação)
Mandetta e o presidente em coletiva sobre a covid, em março de 2020. (Foto: Divulgação)

A  CPI da Covid abriu há pouco os trabalhos e terá nesta terça-feira (4) os primeiros depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito que apura negligência no combate ao coronavírus no Brasil. No Senado, o primeiro a ser ouvido é o ex-ministro da Saúde, o sul-mato-grossense Luiz Henrique Mandetta (DEM).

A expectativa é de que sejam exploradas com Mandetta as divergências com o presidente Jair Bolsonaro. Ele é ouvido como testemunha, mas também existe uma ala minoritária no Senado que coloca a gestão do ex-ministro como ineficiente no início da pandemia.

A sessão já teve início, mas Mandetta ainda não foi chamado para depor na sala da comissão. Neste momento, os parlamentares discutem algumas questões de ordem.

Nessa fase, uma das notícias que surpreendeu é que o foco da investigação, o ex-ministro Eduardo Pazuello, comunicou que não deve comparecer à CPI amanhã para depor, como estava previsto, "porque teve contato com coronéis infectados pela covid e vai entrar em quarentena", anunciou o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).  "É informação extra-oficial, eu avisei que preciso da comunicação oficial", explicou

A informação deixou alguns senadores indignados. "Ir para o shopping sem máscara pode, vir depor na CPI não", reclamou a senadora Elizinae Gama (Cidadania), lembrando de episódio recente envolvendo Pazuello em shopping de Manaus.

Nesta terça - A sessão será aberta com uma explanação de Mandetta. Depois, cada um dos 18 senadores poderá usar cinco minutos para formular os questionamentos, o mesmo tempo concedido ao ex-ministro para resposta, depois serão três minutos para as réplicas e outros três minutos para as tréplicas.

Mandetta era ministro quando a pandemia chegou ao Brasil. Ele ocupou o posto até abril do ano passado. Eram 1.924 mortes pela covid-19 quando ele saiu do governo, número hoje menor que a média diária de óbitos.

Às 14 horas será a vez de Nelson Teich, sucessor de Mandetta, que ficou apenas um mês no cargo.  O presidente da CPI, também deve colocar na pauta a convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten.



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