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Política

CPI da Saúde de MS não acabou em pizza, avisa relator

Vinícius Squinelo | 05/12/2013 21:00

O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, deputado estadual Junior Mochi (PMDB) e os deputados Amarildo Cruz (PT) e Eduardo Rocha (PMDB) fizeram a entrega do relatório final da CPI aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, para que haja encaminhamento dos fatos apurados pela comissão, que durante seis meses fez um diagnóstico dos principais problemas da saúde pública no Mato Grosso do Sul.

Durante o encontro, Mochi afirmou que os trabalhos da CPI vão ter resultados, e não acabar em “pizza”.

Além do relatório final, foram entregues ao procurador-geral do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, Humberto de Matos Brittes e à procuradora regional dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal, Analícia Hartz, o voto em separado do presidente da CPI, deputado Amarildo Cruz e uma cópia digitalizada de todos os documentos juntados no processo.

De acordo com Junior Mochi, com este ato, a CPI está cumprindo com a terceira etapa, que diz respeito aos encaminhamentos.

“A CPI foi composta por três etapas, a primeira que foi para coletar provas, realizar audiências e as oitivas e visitas aos hospitais e Unidades Básicas de Saúde; a segunda destinada à confecção do relatório e agora, conforme determina a Constituição Federal, estamos encaminhando todos os dados apurados aos órgãos competentes, para que possam penalizar os responsáveis pelos problemas encontrados na área de saúde no estado”, explicou Mochi, via assessoria de imprensa.

Ainda conforme a assessoria, Mochi garantiu que a Comissão não “vai terminar em pizza”.

Conforme o procurador-geral do MPE, Humberto de Matos Brittes, agora caberá aos Ministérios Públicos analisar todas as provas documentais coletadas para verificar se houve algum crime contra a saúde pública, podendo denunciar os responsáveis por prática de crime ou improbidade administrativa.

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