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Política

CPI do Genocídio vai definir presidência e relatoria na semana que vem

Leonardo Rocha | 30/10/2015 12:45
CPI foi criada após pressão dos movimentos sociais e indígenas, para investigar omissão do Estado (Foto: Assessoria/ALMS)
CPI foi criada após pressão dos movimentos sociais e indígenas, para investigar omissão do Estado (Foto: Assessoria/ALMS)

A CPI do Genocídio criada para investigar a omissão do Estado nos atos de violência contra os povos indígenas, em Mato Grosso do Sul, só vai definir o seu presidente, relator e vice-presidente na semana que vem, apesar da comissão ter sido criada no dia 13 de outubro, após forte pressão de movimentos sociais e grupos indígenas.

Esta comissão é formada pelos deputados João Grandão (PT), Mara Caseiro (Pt do B), Paulo Corrêa (PR), Rinaldo Modesto (PSB) e Antonieta Amorim (PMDB). Eles precisam fazer a primeira reunião, para a escolha dos cargos principais, e depois definir o cronograma de atividades, assim como eventuais contratações ou gastos para o trabalho.

No último dia 22 de outubro as bancadas partidárias terminaram de indicar os integrantes, no entanto até hoje não foi feita a reunião para começar os trabalhos. Foi reservado para próxima quinta-feira (5), o plenarinho da Assembleia Legislativa, para que enfim sejam definidos os cargos.

Resposta - A CPI do Genocídio foi criada como uma resposta dos movimentos sociais e indígenas em relação a investigação aberta contra o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que apura se a entidade incentiva ou financia as invasões em Mato Grosso do Sul.

A intenção desta nova comissão é investigar se houve omissão do Estado na apuração dos atos de violência contra os indígenas, no período do ano 2.000 até 2015. Eles exigem explicações sobre a falta de punição e identificação dos autores dos assassinatos de índios no campo, entre eles Oziel Gabriel, morto em 2013, em Sidrolândia e Semião Fernandes Vilhalva, vítima este ano, em Antônio João.

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