Dagoberto diz que espera indicação para presidência da Eletrosul
Ex-deputado federal também revelou sobre as negociações para cargos federais
O ex-deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) disse, na manhã desta terça-feira, durante o velório de Celina Jallad, que espera a indicação por parte da presidente Dilma Roussef para ocupar a presidência da Eletrosul, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia e que tem atuação preponderante nos estados da região Sul e Mato Grosso do Sul.
Ocupando atualmente cargo na assessoria jurídica da Assembleia Legislativa, Dagoberto afirmou que a indicação ao cargo já foi feita pelo PDT nacional, no entanto, “atrasou” por conta da votação no salário mínimo.
É que alguns deputados federais pedetistas, que fazem parte da base aliada do governo Dilma, votaram contra o valor de R$ 545.
Para Dagoberto, o fato é normal, porque, por se tratar de um partido trabalhista, o PDT não poderia ir contra o trabalhador. “Até sindicalistas do PT votaram contra”, justificou.
Enquanto a indicação não vem, Dagoberto diz que vai continuar como interlocutor entre prefeitos do interior e alguns ministérios.
Cargos federais - O candidato derrotado ao Senado na eleição passada também revelou negociações sobre a indicação dos nomes de Mato Grosso do Sul para cargos federais.
O ex-deputado estadual Pedro Teruel (PT) foi indicado para assumir cargo técnico na Usina de Itaipu. Carlos Longo, nome indicado pelo grupo do ex-governador Zeca do PT, deve assumir a direção da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul.
O ex-deputado estadual Amarildo Cruz (PT) foi indicado para assumir o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no Estado, enquanto o suplente de deputado federal, João Grandão, é cotado para a delegacia da MDA (Ministério de Desenvolvimento Agrário).
A candidata a vice-governadora de Zeca do PT na eleição passada, Tatiaja Ujacow, pode assumir o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Mato Grosso do Sul.