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Política

Decisão do STF mantém chefe de gabinete de Delcídio preso

Alan Diógenes | 29/11/2015 19:00
Chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, irá continuar preso. (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
Chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, irá continuar preso. (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

A prisão do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT/MS), Diogo Ferreira, e também a do banqueiro André Esteves, foram convertidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, de temporárias para preventivas. Desta forma, os presos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, na semana passada, que poderiam sair neste domingo (29) à meia-noite, continuarão encarcerados.

O pedido foi da PGR (Procuradoria Geral da República). Conforme o ministro do STF, o material coletado nas buscas e apreensões, e os depoimentos colhidos no decorrer das prisões temporárias, permitiram o preenchimento dos requisitos para a decretação das prisões preventivas.

"De acordo com o artigo 312 do CPP [Código Processual Penal], esses requisitos são: garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria", informou o STF ao Portal Globo.com

Prisão - Eles foram presos na última quarta (25), assim como o senador Delcídio do Amaral, líder do Governo do Senado, suspeitos de tentar interferir no andamento das investigações da Lava Jato. Conforme as investigações da Polícia Federal, o grupo tentou convencer o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a não fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e ofereceu à família dele R$ 50 mil mensais.

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