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Política

DEM deve fechar com PSDB e Mandetta não descarta disputar Senado

Josemil Arruda | 03/06/2014 16:02
Mandeta disse que DEM só bate o martelo no final do mês (Foto: arquivo)
Mandeta disse que DEM só bate o martelo no final do mês (Foto: arquivo)

O presidente regional do Democratas (DEM), deputado federal Luiz Henrique Mandetta, informou nesta terça-feira (3) que a tendência de seu partido é mesmo fechar aliança com o PSDB, do pré-candidato a governador Reinaldo Azambuja, e que nessa hipótese o partido tem quadros que poderão compor a chapa majoritária, seja para senador ou vice-governador.

Embora evidencie sua vontade de continuar na Câmara Federal, Mandetta não descarta a possibilidade de ele próprio ser opção para chapa majoritária encabeçada por Azambuja. Cita, porém, que o DEM tem outros quadros como alternativa: “Temos o deputado estadual Zé Teixeira, o vereador Ayrton Saraiva”.

Indagado diretamente se ele próprio toparia disputar a vaga do Senado, Mandetta respondeu: “Não tenho nenhum receito de assumir responsabilidades. Já fui candidato a deputado federal na vez passada de maneira muito ousada, pois não tinha sido deputado estadual ou vereador. Mas há bandeira muito forte de discutir políticas sociais na Câmara, que considero extremamente importante. Como deputado de Mato Grosso do Sul, consegui presidir a Comissão de Seguridade Social da Câmara e há um reconhecimento nacional pelo meu trabalho, como sétimo melhor da Legislatura”.

Não há, porém, exigência de vaga para o DEM no caso de coligação com o PSDB. “Temos quadros dentro do partido que podem compor a majoritária, tanto para o Senado quanto vice, mas não fazemos disso cavalo de batalha. Deixando ele (Reinaldo Azambuja) à vontade para que possa conversar com os demais partidos, que tem bons nomes, como o Antônio João (PSD), o Carmelino Resende (PPS), o ex-deputado federal Saulo Queiroz (PSD)”, disse o democrata.

Quanto à coligação com o PSDB, o presidente do DEM avisou que só a convenção, dia 28 ou 29 de junho, baterá o martelo. Os indícios, contudo, são no sentido da formalização da aliança. “O DEM vai manter sua coerência nacional. Vamos apoiar o Aécio para presidente da República e há apelo para que estejamos juntos com as candidaturas no Estado”, declarou o dirigente.

Questionado se não desejaria estar marchando nas eleições junto com seu primo e ex-chefe Nelsinho Trad, do qual foi secretaria municipal de Saúde na Prefeitura de Campo Grande, Luiz Henrique Mandetta rasgou elogios ao peemedebista, mas asseverou que não há espaço político para aliança com o PMDB.

“Trabalhei com Nelsinho por cinco anos e meio. É um excelente administrador, excelente político, mas está tendo de administrar o PMDB, partido que fechou as portas para coligações. Não tem o que oferecer em termos de coligação. A chapa para deputado ficaria pesada. E o governador já em pré-campanha pelos seus candidatos”, afirmou o democrata. Na sequência, os elogios foram para o seu provável aliado eleitoral, Reinaldo Azambuja: “Assim como o Reinaldo é um excelente candidato, que tem caráter, probidade”.

O DEM está organizado em praticamente dos os 79 municípios do Estado, segundo Mandetta, embora na maioria tenha apenas comissões provisórias, já que tem apenas 18 diretórios municipais. Além disso, o partido possui seis prefeitos e 63 vereadores.

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