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Política

Depois de prisão de André, PMDB convoca reunião da Executiva

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 14/11/2017 12:54
Eduardo Rocha, vice-presidente regional do partido,
disse que ainda se buscam informações sobre a prisão de Puccinelli (Foto: Leonardo Rocha)
Eduardo Rocha, vice-presidente regional do partido, disse que ainda se buscam informações sobre a prisão de Puccinelli (Foto: Leonardo Rocha)

Diante da prisão preventiva do ex-governador André Puccinelli, na operação Papiros de Lama da Polícia Federal, o PMDB convocou reunião da executiva estadual para definir os rumos da sigla. O evento emergencial ocorre, a partir das 11h30, na quinta-feira (16).

Medida foi tomada em conjunto pelos senadores Waldemir Moka, Simone Tebet, o deputado federal Carlos Marun, os estaduais Eduardo Rocha, Junior Mochi, Marcio Fernandes, Paulo Siufi, assim como o presidente do diretório de Campo Grande, Ulisses Rocha.

“Lá decidiremos o futuro do PMDB. Não falamos com o André [Puccinelli] hoje e estamos buscando informações”, explicou o vice-presidente do partido, Eduardo Rocha, sem revelar se a convenção, prevista para sábado (18), será mantida ou cancelada. Ele ainda revelou que estuda a possibilidade de visitar Puccinelli na prisão.

O ex-governador estaria envolvido em suposta organização criminosa que, conforme a Polícia Federal, causou prejuízo de R$ 235 milhões aos cofres públicos. Em sua quinta fase, a Lama Asfáltica recebeu a alcunha de Papiros de Lama e teve por base a delação premiada de Ivanildo da Cunha Miranda, empresário e pecuarista operador do esquema de propina.

Não é a primeira vez que Puccinelli é alvo desta operação. Na fase passada, a Justiça determinou a colocação de tornozeleira eletrônica no peemedebista, que foi governador por duas vezes (2007 a 2014) e tinha planos de se candidatar novamente em 2018.

Operação – Policiais federais chegaram por volta das 6h à casa do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). Ele e o filho, André Puccinelli Júnior, conforme a PF, foram presos preventivamente.

Conforme a Polícia Federal, a operação teve como alvo uma organização criminosa que teria causado R$ 235 milhões em prejuízos aos cofres públicos.

Ainda segundo a corporação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária, seis de condução coercitiva, 24 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas.

As medidas foram cumpridas em Campo Grande, Nioaque, Aquidauana e São Paulo (SP), com a participação de mais de 300 policiais federais, servidores da CGU (Controladoria Geral da União) e servidores da Receita Federal.

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