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Política

Deputados cogitam comissão especial para acompanhar Lama Asfáltica

Leonardo Rocha | 04/08/2015 12:23
Junior Mochi diz que vai se reunir com deputados para avaliar situação e que criação de comissão é opção (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Junior Mochi diz que vai se reunir com deputados para avaliar situação e que criação de comissão é opção (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Kemp disse que comissão especial poderia requisitar documentos e marcar visitas aos órgãos que investigam caso (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Kemp disse que comissão especial poderia requisitar documentos e marcar visitas aos órgãos que investigam caso (Foto: Roberto Higa/ALMS)

Na primeira sessão após o recesso parlamentar, os deputados estaduais cogitam a criação de um comissão especial para acompanhar a investigação da Lama Asfáltica. Eles vão marcar uma reunião sobre o tema, para decidir qual será a providência adotada pelo legislativo estadual, que tem a função de fiscalizar os atos do poder executivo.

O deputado Pedro Kemp (PT) usou o plenário da Casa de Leis para sugerir a criação deste grupo de trabalho, lembrando que a população está questionando e esperando uma resposta dos deputados sobre esta operação da Polícia Federal, junto com a CGU (Controladoria Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal).

“Não podemos assistir todo este processo e investigação pela mídia ou televisão, embora seja fato que ainda está no período de apuração, e não tenha documentos concretos sobre o caso, precisamos acompanhar de perto”, disse o petista.

O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB), também se pronunciou sobre o tema ao ressaltar que este acompanhamento a investigação vai ser decidida em comum acordo entre os líderes partidários. “Nós vamos nos reunir para decidir o que fazer, já houve a opção pela comissão, que pode ser feita”, disse o peemedebista.

Para Kemp tendo uma comissão especial, os deputados poderiam requisitar documentos, como o inquérito da Polícia Federal, assim como visitar os órgãos que estão a frente desta apuração. “Teríamos mais respaldo e assim iriamos acompanhar os trabalhos realizados”.

A deputada Antonieta Amorim (PMDB), irmã do proprietário da empresa Proteco, João Amorim, um dos investigados da Lama Asfáltia, afirmou que como parlamentar não tem conhecimento do inquérito e da investigação da Polícia Federal, por isso não há como tecer qualquer juízo de valor.

“Temos que esperar, até porque está na fase de investigação, para depois virar processo e ser julgado pela Justiça, antes de tudo isto, seria muito precipitado fazer qualquer avaliação ou julgamento”.

Investigação - A Operação Lama Asfáltica apura corrupção de servidores e fraudes em licitações, esquema que seria comandado por João Amorim. No último dia 9 de julho, a Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União) e Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão na Proteco, no escritório e na casa de Amorim, na Agesul, na Secretaria Estadual de Infraestrutura e também na casa de Edson Giroto, ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do governo de André Puccinelli.

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