Deputados criticam suspensão de “leilão da resistência” pela justiça
Os deputados estaduais criticaram a ação da justiça que suspendeu a realização do “leilão da resistência”. Esta organização visa arrecadar recursos para proteger suas propriedades de eventuais invasões.
A deputada Mara Caseiro (PT do B) afirmou que o leilão seria a “garantia” dos direitos dos produtores rurais e que este não foi dado pelo governo federal, que tem legitimidade para estabelecer a paz e segurança no campo.
Já Márcio Monteiro (PSDB) ponderou que os produtores sempre foram “legalistas” e apenas querem defender suas propriedades.
“A classe produtora vai se mobilizar não para promover conflito, mas para se defender e o leilão viria para garantir a segurança da propriedade”, afirmou o tucano.
O deputado Zé Teixeira (DEM), o principal defensor do evento, ficou indignado com a ação da justiça e ainda definiu a situação atual como uma “baderna”, “desordem” e “desobediência civil”.
Evento – O leilão da resistência estava marcado para acontecer amanhã (7), a partir das 13h, na Acrisul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul).
A juíza da 2° Vara Federal, Janete Lima Miguel, concedeu liminar na quarta-feira (4) a tarde suspendendo o evento, com a alegação que o leilão iria acirrar os conflitos no campo. Os produtores prometem recorrer da decisão e realizar o evento mesmo sem a autorização da justiça.