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Política

Deputados federais de MS receberam R$ 1 milhão de verba indenizatória no 1º semestre

Paulo Fernandes | 18/07/2011 20:05

Além do subsídio mensal (salário) de R$ 26.723,13 e de benefícios como o auxílio-moradia, no valor de R$ 3.000 para cada deputado, a bancada federal sul-mato-grossense na Câmara já recebeu R$ 1,049 milhão neste ano da CEAP (Cota para Exercício da Atividade Parlamentar), a antiga verba indenizatória.

 Deputados federais de MS receberam R$ 1 milhão de verba indenizatória no 1º semestre

O chamado “cotão”, de R$ 23.033,13, inclui ressarcimento pelo pagamento de passagens aéreas, fretamento de aeronaves, cota postal e telefônica, combustíveis e lubrificantes, consultorias, divulgação do mandato, aluguel de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet e contratação de serviços de segurança.

Os parlamentares contam ainda com verba de gabinete de R$ 60 mil; podem nomear até 25 servidores de gabinete e têm direito de ressarcimento de despesas médicas.

Entre os deputados federais de Mato Grosso do Sul, os que receberam maior indenização até o momento (pouco mais de seis meses) foram Geraldo Resende (PMDB), com R$ 170 mil; Antônio Carlos Biffi (PT), no valor de R$ 150 mil; e Marçal Filho (PMDB), com R$ 149 mil.

No entanto, vale lembrar que o valor não usado em um mês, pode ser usado no seguinte e que os deputados de primeiro mandato não receberam verba indenizatória em janeiro.

Foram justamente esses congressistas recém-chegados à Câmara que menos tiveram menos gastos neste ano. Fábio Trad (PMDB) foi o menos gastador, recebendo R$ 80 mil de verba indenizatória.

Outros dois parlamentares de primeiro mandato aparecem na sequência entre os que menos receberam: Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 108 mil; e Edson Giroto (PR), com 115 mil.

Historicamente, ano após ano, os deputados federais e senadores costumam gastar praticamente toda a verba indenizatória possível.

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