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Política

Morte de jornalista na fronteira repercute na Assembleia Legislativa

Francisco Júnior e Fabiano Arruda | 14/02/2012 11:41

Jornalista foi assassinado a tiros na noite de domingo no centro de Ponta Porã

Jornalista foi morto com nove tiros. (Foto: Lile Correa)
Jornalista foi morto com nove tiros. (Foto: Lile Correa)

A sessão de hoje (14) da Assembleia Legislativa foi marcada pela repercussão da morte do jornalista Paulo Rocaro, 51 anos, assassinado a tiros na noite de ontem, em Ponta Porã.

O deputado Alcides Bernal (PP) usou a palavra e disse que vai encaminhar um ofício ao secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini, pedindo esclarecimentos sobre a morte do jornalista. “Eu como radialista, profissional de comunicação preciso de esclarecimentos sobre a morte de Paulo Rocaro”, disse durante a sessão.

O deputado Pedro Kemp (PT) encaminhou a Mesa Diretora da Assembleia moção de pesar pela morte do jornalista. “Trabalhava como editor chefe do Jornal "Da Praça" e diretor do Site Mercosulnews, cidadão atuante na política local foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores em Ponta Porã e fundou e presidiu o Clube de Imprensa de Ponta Porã. Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, sempre será lembrado por seus amigos e familiares por seu compromisso com a melhoria da sociedade e coragem para enfrentar suas contradições e injustiças. Rogamos a Deus o conforto e a proteção aos filhos e esposa enlutados”, destaca a moção do deputado.

Assassinato - Paulo conduzia um veículo Fiat Idea, que pertence ao jornal, pela avenida Brasil, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta. Os disparos foram feitos com os dois veículos em movimento. A moto não tinha placas e a dupla usava capacete.

Os vidros do veículo estavam abertos e no corpo do jornalista foram encontradas nove perfurações de pistola 9mm. No Fiat Idea havia apenas duas. A arma é de uso restrito das Forças Armadas, mas, facilmente encontrada do outro lado da fronteira.

O jornalista foi socorrido, contudo, morreu no hospital, na madrugada de segunda-feira, devido à gravidade dos ferimentos. Os projéteis da 9 mm tem alto poder de perfuração. Ainda não há suspeitos da autoria do crime.

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