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Política

Diante de provas, presidente do Cimi se diz envergonhado de ações no MS

Nyelder Rodrigues | 13/04/2016 21:10
CPI apura atuação do Cimi em ações violentas na disputa por terras em Mato Grosso do Sul (Foto: divulgação)
CPI apura atuação do Cimi em ações violentas na disputa por terras em Mato Grosso do Sul (Foto: divulgação)

O presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Dom Roque Paloschi, se disse envergonhado com as denúncias feitas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi nesta tarde, com uma lista de nomes de pessoas, contratadas pelo conselho, e que teriam envolvimento em situação de conflitos, incentivando retomadas de terras no Estado.

Entre os denunciados está o jornalista do Cimi no Estado, que tinha um notebook - apreendido - com instruções de como fabricar bombas caseiras, gás lacrimogênio, armas artesanais, entre outros. Documentos com dicas de como fraudar contas bancárias também forma encontradas salvas no computador do jornalista.

"Como presidente, não tenho como controlar o que cada um carrega no celular ou equipamento. Não podemos admitir qualquer atitude contrária e garanto que não é orientação do Cimi motivar ou incentivar as ocupações", esclareceu o arcebispo.

Após a apresentação de um livro ata de 2009, onde foi relatado detalhes do armamento de indígenas e incitação às lutas que por terra que ocorrem no Estado, Dom Roque Paloschi emendou: "Nos envergonhamos disso". O presidente do Cimi também disse que todas as denúncias serão averiguadas internamente e as medidas cabíveis serão tomadas.

A CPI do Cimi é composta pela presidente, deputada Mara Caseiro (PSDB), o vice-presidente, deputado Marquinhos Trad (PSD), o relator, deputado Paulo Corrêa (PR), além de Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Kemp (PT).

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