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Política

Diretor de universidade paraguaia quer espaço na Câmara para debater Revalida

Pré-candidato a deputado federal pelo MDB, Carlos Bernardo disputará pela primeira vez um cargo político

Jhefferson Gamarra | 02/05/2022 16:35
Pré-candidato a deputado federal Carlos Bernardo (Foto: Kísie Ainoã)
Pré-candidato a deputado federal Carlos Bernardo (Foto: Kísie Ainoã)

Para propor um processo de revalidação de diploma mais justo, para que todos os médicos recém- formados em instituições estrangeiras possam ter acesso à prova, o diretor-geral do curso de Medicina da UCP (Universidade Central do Paraguai), Carlos Bernardo, decidiu se lançar como pré-candidato ao cargo de deputado federal pelo MDB nas eleições deste ano.

De acordo com Bernardo, a decisão de disputar uma corrida eleitoral pela primeira vez foi despertada há 15 dias, impulsionada pelo ex-governador André Puccinelli, devido a grande demanda de acadêmicos brasileiros formados no Paraguai, que enfrentam dificuldades em conseguir a licença para trabalhar no Brasil.

“Vou andar os 79 municípios, mas eu sou representante da fronteira em si. Mas em especial os alunos que se formam no exterior, porque esses estudantes não tem representação nenhuma em Brasília. Hoje o Revalida não é para um aluno que acabou de sair da faculdade e sim para um médico especialista. Precisamos discutir e fazer um Revalida justo”, propõe o emedebista.

Para o diretor acadêmico, o País forma menos médicos do que o necessário em relação às necessidades sociais. Além de poucos, os médicos são mal distribuídos e com o empecilho de não validar o diploma dos cerca de mil médicos que se formam anualmente em Países de fronteira.

 “No Brasil faltam muitos médicos e os que estão atuando preferem grandes centros, excluindo cidades do interior. Tem médico no interior que tem que atender demanda de seis cidades. Existe uma proteção de mercado no Brasil, sendo que formação no exterior muitas vezes é muito melhor do que aqui”, concluiu o pré-candidato.

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