Eleição dos senadores em MS teve ajuda de Eike Batista
As campanhas dos senadores eleitos Delcídio do Amaral (PT) e Waldemir Moka (PMDB) custaram R$ 8,7 milhões e tiveram financiadores de peso.
Os maiores investimentos foram na campanha do petista. O senador reeleito declarou ter recebido R$ 5.986.567,67 de doações para a campanha.
Delcídio recebeu 56 doações, incluindo a do milionário Eike Batista, que doou meio milhão de reais. Gigantes do setor industrial como a Fíbria Celulose, com doação de R$ 60 mil, e várias empreiteiras ajudaram na reeleição de Delcídio.
A maior doação entre as empreiteiras foi da Engenharia AS, no valor de R$ 500 mil.
Dos diretórios nacional e estadual do PT vieram, respectivamente, R$ 855 mil e R$ 1,1 milhão para a campanha do senador.
Já a eleição de Moka foi mais modesta, de acordo com a declaração à Justiça Eleitoral. O peemedebista informou gasto de R$ 2,7 milhões na campanha, sendo R$ 70 mil recursos próprios.
O próprio governador André Puccinelli doou R$ 250 mil para a campanha de Moka.
A campanha do senador eleito também recebeu doação de banco (o Rural doou R$ 150 mil), de usina de álcool (Cosan, no valor de R$ 300 mil) e empreiteira (a Pactual Construções Ltda doou R$ 75 mil).
Do diretório nacional do PMDB, a campanha de Moka recebeu R$ 100 mil. A Fibria Celulose também colaborou com o peemedebista, com doação de R$ 60 mil.