Eleitores querem mais saúde e segurança de governador eleito
Mesmo quem votou na oposição pontua como prioridade do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), a necessidade de se investir mais em saúde e segurança pública em Mato Grosso do Sul. O posicionamento político também é, em parte, deixado de lado para aguardar os próximos passos da nova administração.
A técnica de enfermagem Vanessa Agueiro, 28 anos, votou no senador Delcídio do Amaral (PT) e, mesmo que avalie os tucanos como tendo propostas para “classe mais elitizada”, citou a tia que aguarda cirurgia de retirada de vesícula há dois anos para cobrar reforço no atendimento médico, além de mudança na tática de atuação dos policiais e mais treinamento para o combate a violência.
Viviane Aparecida, 26, prefere “esperar o que vai se fazer” para avaliar o resultado das urnas que elegeu Azambuja com 741.516 (55.34%) dos votos válidos. “Apesar do meu voto não ter sido dele, espero que a saúde esteja em primeiro lugar, ainda mais em Campo Grande onde falta pediatra nos postos de saúde como das Moreninhas”, disse a empresária.
Os aposentados Alcides Cláudio de Souza,73, e Manoel Messias, 74 , ressaltaram esperança em quem “tem boa intenção” e “não tem sujeira” ao optarem pelo voto no tucano. Enquanto Alcides fala de segurança como prioridade com mais policiais na rua, Manoel lembra da necessidade de soluções à falta de medicamentos, leitos e longas filas para exames e cirurgias.
As propostas do tucano também convenceram a segurança Ângela de Andrade, 30, que não deixou escapar ainda necessidade de investimentos no transporte coletivo e a estudante Thaís Rocha, 20, de educação que contemple os jovens.
Prioridades – Após o resultado das urnas, ontem (26), Reinaldo Azambuja elencou como prioridade a realização de mutirões de saúde para reduzir a fila de exames e cirurgias, bem como estabelecer sistema de transparência online com dados sobre arrecadação, gastos, contratos e licitações realizadas pelo Governo do Estado.
O tucano ainda pretende manter canal de diálogo, instituído durante a campanha, para interagir com o cidadão e estender ações de desenvolvimento regional as áreas mais pobres.