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Política

Em 6 meses, senadores de MS somam R$ 421 mil em gastos com gabinetes

Dois parlamentares reduziram os gastos em comparação a média mensal do ano passado, mas 1 aumentou a conta

Izabela Sanchez | 22/07/2018 11:10
Moka, Simone e Pedro Chaves já consumiram R$ 421.317,89 em atividades parlamentares no exercício de 2018. (Divulgação/Senado)
Moka, Simone e Pedro Chaves já consumiram R$ 421.317,89 em atividades parlamentares no exercício de 2018. (Divulgação/Senado)

Os senadores de Mato Grosso do Sul Pedro Chaves (PRB), Simone Tebet (MDB) e Waldemir Moka (MDB) já gastaram R$ 421.317,89 em atividades parlamentares no exercício de 2018, são mais de R$ 2.300 por dia com verba de gabinete. Os dados são do portal da transparência do Senado. Todos os senadores do País, segundo o portal Poder 360, já gastaram juntos R$ 10,6 milhões em apenas 6 meses.

Os gastos incluem passagens aéreas, aluguel de imóveis para escritório político e locomoção. Dos senadores de Mato Grosso do Sul, Pedro Chaves foi o que mais gastou. Sempre no topo do ranking, desta vez ele utilizou R$ 180.072,83 com despesas do mandato. Para não levar o título de campeão de gastos em MS por mais um ano consecutivo, parece que ele anda economizando.

Na comparação com a média de valores do ano passado, o custo do senador Pedro Chaves tem caído em 2018, de R$ 38,5 mil ao mês, para cerca de R$ 30 mil. Já o de Moka subiu de R$ 22.5 mil para R$ 26.1 mil mensais. Nas contas de Simone também houve redução de R$ 19.8 mil em média para R$ 13.8 mil.

Nos gastos do senador do PRB, dos R$ 180.072,83 consumidos entre janeiro e junho, R$ 54.763,27 foram para aluguel de escritório político; R$ 34.699,02 de aquisição de material de consumo; R$ 14.645,16 com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis; R$ 26.150,00 com divulgação da atividade parlamentar, R$ 28.315,61 com passagens aéreas, aquáticas e terrestres e R$ 1.995,00 com serviços de segurança privada.

Constam ainda custos com viagens oficiais no valor de R$ 3.395,67, diárias no valor de R$ 700, ressarcimento de passagens em R$ 2.695,67, consumo de material em R$ 2.434,20 e R$ 13.656,90 com Correios.

Em seguida, no valor de gastos, vem o senador Waldemir Moka, que já gastou R$ 156.991,97 com as atividades. O senador utilizou R$ 43.042,96 em aluguel de imóveis para escritório político; R$ 10.159,00 em aquisição de material de consumo; R$ 36.352,27 em locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis; R$ 14.700 em contratação de serviços de apoio ao parlamentar; R$ 10.350 em divulgação da atividade parlamentar e R$ 33.298,51 em passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais.

O senador ainda consumiu R$ 2.365,08 em materiais gerais e R$ 6.724,15 com Correios.

A senadora Simone Tebet foi a que gastou a menor quantia dentre os 3: R$ 84.253,09. Foram empregados R$ 42.736,46 cem aluguel de imóveis para escritório político; R$ 1.392,03 com aquisição de material de consumo; R$ 6.002,88 com locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis; R$ 1.000,00 com contratação de serviços de apoio ao parlamentar e R$ 16.065,82 com passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais.

Simone Tebet também gastou R$ 2.847,17 com consumo de material e R$ 14.208,73 com Correios.

No ano passado inteiro, os 3 consumiram R$ 813.273,93 em verbas parlamentares. Pedro Chaves foi campeão, com R$ 462.366,14, seguido por Moka com R$ 271.177,95 e Simone Tebet com R$ 238.578,28.

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