Em Sidrolândia, PMDB e PSDB voltam a polarizar disputa pela Prefeitura
A nova eleição para prefeito de Sidrolândia, que ocorre no dia 3 de março, será polarizada, novamente, por candidaturas do PMDB e PSDB. As convenções partidárias para oficializar os concorrentes serão realizadas na terça-feira, último prazo determinado pela Justiça Eleitoral.
O candidato peemedebista é Acelino Cristaldo. Na disputa em outubro ele ficou em segundo lugar com 46,19%, pouco mais de 10 mil votos, quase mil a menos que Enelvo Felini (PSDB).
A cúpula do PMDB no Estado está empenhada na vitória de Acelino, inclusive, com o governador André Puccinelli (PMDB). O PT reivindica ficar com a vice novamente, com Jean França de Nazareth, para permanecer no grupo, sob ameaça até de sair com candidatura própria, hipótese pouco provável. A definição deve ocorrer até segunda-feira (14).
Do lado do PSDB, o médico Marcelo Ascoli, que foi vice na chapa de Enelvo, deve ser indicado candidato. A ideia é traçar uma estratégia para manter os votos da chapa tucana, agora, sem Felini.
Para ambos os partidos, a tendência é que as coligações lançadas na eleição de outubro sejam repetidas. Desta forma, Acelino teria apoio de PDT, PT, PTN, PSC, PR, DEM, PPL, PSD e PTdo B, enquanto o bloco liderado por peesedebistas contaria com PRB, PP, PTB, PSL, PPS, PSDC, PHS, PMN e PTC.
Entenda – Enelvo Felini venceu a disputa no ano passado com 50,25% dos votos válidos, no entanto, teve o registro de candidatura cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A nova eleição ocorre porque ele recebeu mais de 50% dos votos válidos. O processo foi movido pela coligação "Mais Trabalho por Sidrolândia", encabeçada por Acelino Cristaldo.
No início do mês de julho, a Justiça Eleitoral recebeu a lista do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado) com 158 gestores que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas entre julho de 2004 e julho de 2012.
Enelvo, que já foi prefeito de Sidrolândia, faz parte da relação. Ele teria aplicado índices inferiores aos 60%, obrigatórios em lei, do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).