ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 33º

Política

Empresa quer R$ 120 mil por mês para manter vereadores no atual prédio

Lidiane Kober e Jéssica Benitez | 20/08/2013 13:48

Provocado sobre a proposta do vereador Alex do PT para a Câmara Municipal renegociar aluguel e seguir no mesmo endereço até nova sede ser construída, o presidente do legislativo, vereador Mário César (PMDB), revelou, nesta terça-feira (20), que os proprietários pensam em cobrar R$ 120 mil mensais e aproveitou para intimar o prefeito Alcides Bernal (PP) a decidir o destino da Câmara.

“É uma ótima ideia, mais é preciso ver se o prefeito vai aceitar, porque até hoje ele não ofereceu nenhuma maneira pragmática de resolver o problema, já fizemos várias propostas e, até agora, não temos resposta”, disse Mário César. “Também deve ser conversada a questão do aluguel. Para mim, chegou informação que a Haddad vai cobrar R$ 120 mil por mês”, emendou.

Pela proposta de Alex, líder de Bernal na Câmara, a ideia é reunir o prefeito e o presidente da Câmara para bater o martelo em torno do projeto de seguir mais dois anos no atual prédio até uma sede oficial ser construída. “Se o Ministério Público não aceitou R$ 35 mil por mês, não aceitará o novo valor”, ponderou Mário César.

Ainda sobre a polêmica do despejo dos vereadores do prédio, o presidente fez questão de informar que a ideia de construir uma sede própria partiu da Câmara e não do prefeito. “O projeto de construir sede oficial não é do Executivo, é do Legislativo, tanto que incluímos a proposta na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e tudo indica que Bernal irá colocar no PPA (Plano Plurianual)”, frisou.

Por ordem judicial, os vereadores têm até março para deixar o atual prédio. Na semana passada, o legislativo fechou acordo com o Executivo, na frente do MPE (Ministério Público Estadual), para apresentar até 15 de outubro uma solução para o impasse. “A preocupação é tanta que o próprio Santini (procurador-geral do município) disse que pode haver intervenção estadual se não resolver isso”, finalizou Mário César.

Nos siga no Google Notícias