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Política

Fala de presidente da ACP durante evento gera polêmica na Câmara

Paulo Nonato de Souza e Mayara Bueno | 05/10/2017 11:26
O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Câmara/Divulgação)
O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande (Foto: Câmara/Divulgação)

O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), usou a tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande na sessão desta quinta-feira, 05, para criticar o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, que segundo ele teria cobrado respeito dos parlamentares aos professores em evento realizado ontem à noite na Casa.

“Não podemos permitir que o presidente da ACP venha até a Câmara para uma sessão solene e diga que nós vereadores temos que respeitar os professores. Me pareceu que o Lucílio quer ser candidato nas eleições de 2018, e falou em momento errado, usou o microfone para fazer demagogia. Se quer fazer campanha, então que faça em outro lugar. A fala dele tem meu repúdio em nome do PSB”, criticou Carlão.

Em seu aparte na fala do colega Carlão, o vereador Vinícius Siqueira (DEM) deu a entender que a cobrança de respeito feita pelo presidente da ACP tem a ver com o pedido de prestação de contas da entidade durante a sua gestão.

“Já pedimos ao Lucílio uma prestação de contas da ACP, depois de receber denúncias de que teria gastado R$ 148 mil na manutenção de dois carros, mas ele negou. Até veio a Câmara para dizer que a ACP está de portas e contas abertas para quem quiser ver, só que não”, afirmou.

Ainda de acordo com Vinícius Siqueira, o atual presidente da ACP se nega a atender até mesmo filiados da entidade sobre prestação de contas e para negar tem usado argumentos nada convincentes.

“Tenho um amigo professor, recém filiado na ACP, que pediu a prestação de contas e o Lucílio negou com o argumento de que ele tinha acabado de se filiar, mas teve outra pessoa filiada há muito tempo que também pediu e mesmo assim teve a prestação de contas negada”, afirmou Vinícius Siqueira. Segundo ele, a Câmara já acionou o MPT (Ministério Público do Trabalho) para analisar as contas da ACP.

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